O português Pepa, de 42 anos, será o quinto técnico estrangeiro a dirigir o Cruzeiro. Ele assume o clube justamente no lugar de outro “gringo”. O uruguaio Paulo Pezzolano, quarto na história, deixou o cargo após a eliminação na semifinal do Campeonato Mineiro para o América.
O Cruzeiro será o oitavo clube da carreira de Pepa e, sem dúvida, seu maior desafio profissional. Em Portugal, ele dirigiu Sanjoanense, Feirense, Moreirense, Tondela, Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães. O último trabalho foi à frente do Al Tai, da Arábia Saudita, de onde saiu em janeiro.
Paulo Pezzolano
Pezzolano chorou na despedida e alegou cansaço para justificar a saída do Cruzeiro. Ele foi contratado em janeiro de 2022 e foi campeão da Série B. Ao todo, foram 68 jogos, com 38 vitórias, 13 empates e 17 derrotas. O aproveitamento geral foi de 62,25%.
No primeiro ano do uruguaio à frente da equipe, o Cruzeiro conseguiu 35 vitórias, 10 empates e sofreu 13 derrotas. O aproveitamento foi de 66%.
Este ano, o Cruzeiro caiu muito de rendimento e não conseguiu se classificar à decisão do Estadual. Em dez jogos, o time de Pezzolano conquistou apenas três vitórias. Houve ainda três empates e quatro derrotas. O rendimento geral na temporada foi de 40%.
Pezzolano foi o único estrangeiro a conquistar um título como técnico do Cruzeiro.
Os outros estrangeiros no banco do Cruzeiro
O primeiro foi o uruguaio Ricardo Diéz, em 1953. Ele comandou a equipe celeste em 12 partidas. Foram quatro vitórias, três empates e cinco derrotas no cargo.
O segundo estrangeiro foi o argentino Filpo Núñez. Ele teve passagens pelo Cruzeiro em 1955 e 1970. Ao todo, foram 30 partidas no comando, com 11 vitórias, oito empates e 11 derrotas.
O português Paulo Bento foi o terceiro estrangeiro a ocupar o banco de reservas celeste. Em 2016, ele dirigiu o Cruzeiro em 17 jogos, obteve seis vitórias, três empates e oito derrotas. Foram menos de três meses no cargo.
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