O Botafogo venceu o Palmeiras por 2 a 1, no Nilton Santos, e largou na frente no confronto das oitavas de final da Libertadores. Após a partida, o atacante Estevão cravou que o Verdão conseguirá a classificação atuando em casa, na próxima quarta (14). Do outro lado, os alvinegros evitaram a polêmica, mantendo o discurso de “pés no chão” pela vaga na Copa.
“Temos a cabeça no lugar, sabemos que tem 90 minutos ainda, colocar o pé no chão. Temos um resultado positivo, mas tudo pode acontecer. Temos que ir focados para conseguir a classificação lá dentro”, afirmou Igor Jesus, ao ser questionado sobre a declaração da joia palmeirense.
“Lá no Allianz, 90 minutos são muito longos...A gente sabe jogar lá e lá eles vão ter dificuldade igual nós tivemos aqui. Eu tenho certeza que vamos passar por eles lá no Allianz”, disse o atacante.
Igor Jesus chegou ao Botafogo em julho para aumentar a concorrência no setor ofensivo, sendo uma alternativa a Tiquinho Soares.
Mesmo com o camisa 9 à disposição, Artur Jorge optou por dar sequência a Igor Jesus, que correspondeu à aposta do treinador com atuação decisiva.
O centroavante, que chegou ao clube após três temporadas do Al Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, avaliou sua adaptação ao estilo de jogo do Botafogo e avaliou a atuação do Botafogo.
“Vindo do futebol da Arábia, com um ritmo totalmente diferente, e conseguir disputar partidas em alto nível, os 90 minutos, é complicado, mas jogo a jogo vou me sentindo cada vez melhor. Que eu possa estar bem para ajudar a equipe da melhor forma”, afirmou Igor Jesus.
“Fizemos uma pressão muito boa no primeiro tempo. O Palmeiras, praticamente, não teve um lance perigoso. No segundo tempo, sentimos a parte física, mas sofremos bem e conseguimos o resultado positivo, que foi o mais importante”, avaliou o atacante.
Confira outras respostas de Igor Jesus, atacante do Botafogo:
Pedidos de Artur Jorge
“O treinador pede muito para atacarmos a profundidade. Temos feito isso bem. Os nossos dois gols saem em ataques ao espaço. Estamos bem fisicamente. Eu, particularmente, estou vindo de um futebol de outro nível, e poder dar resultado é gratificante.”
Lance do gol
“Foi uma bola do Marlon, que conseguiu achar o passe. Consegui fazer o giro em cima do zagueiro, que acabou puxando, mas não desisti da jogada porque sabia que poderia resultar em gol. Fui até o final. Se não fizesse, acho que daria o pênalti no VAR.”
Comemoração
“Quando eu era menorzinho, gostava muito de assistir Dragon Ball Z. O Goku era um cara que eu me inspirava. Fazer essa comemoração é gratificante e vou continuar até o final.”