Desde que John Textor chegou ao Botafogo, em março do ano passado, o Glorioso tem atuado sem um fornecedor de material esportivo. Porém em novembro, o clube fechou um acordo com a Reebok, que retorna ao futebol brasileiro depois de muitos anos. E agora o clube segue em compasso de espera para utilizar o novo material esportivo. Mesmo não tendo um prazo definido, a diretoria já começa a trabalhar nos bastidores para que a estreia aconteça o mais urgente possível.
Apesar de não falar oficialmente, o clube queria estar utilizando os equipamentos da Reebok já nos primeiros jogos da Série A Campeonato Brasileiro. Entretanto, algumas indefinições em relação aos layout e padrões da nova camisa estavam sendo debatidas. No Brasil, Joh Textor conversou com a cúpula alvinegra e com o departamento de marketing e chegou a uma definição. Agora, espera correr contra o tempo para tudo ser confeccionado e apresentado antes do meio do ano.
O acordo entre Botafogo e Reebok é de três anos. Quando Textor comprou 90% da SAF, a diretoria tinha fechado com a Volt. Porém, o norte-americano rompeu todos os contratos - incluindo os de patrocínio. Nessa, o uniforme do Botafogo seguiu sem fornecedor desde a saída da Kappa.
No acordo entre Botafogo e Reebok, o clube ganha roylaties que podem chegar a 10%. Além disso, a equipé terá direito a 15 mil peças por ano. O acordo foi conduzido pelo próprio John Textor, que tem negócios com Jamie Selter, CEO da Authentic Brands Group, proprietária da marca norte-americana.
Com ou sem fornecedor, o Botafogo volta a campo nesta quinta-feira (20), diante do Universidad Cesar Vallejo-PER, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, no estádio Nilton Santos.