Ouvindo...

Participe do canal e receba as notícias do Atlético no WhatsApp

Alisson, do Liverpool, revela influência de ex-Atlético na família

Pai de goleiro brasileiro era fã de jogador com passagem pelo Galo

Alisson em treino no Liverpool

Bicampeão inglês com o Liverpool no último domingo (27), o goleiro Alisson Becker deu um depoimento emocionante no site The Player’s Tribune, que foi publicado nessa terça-feira (29). O arqueiro da Seleção Brasileira relembrou um momento difícil, quando perdeu seu pai em fevereiro de 2021.

Logo no início do texto, Alisson relembrou de quando ele, na infância, brincava com seu irmão, Muriel, e seu pai José Agostinho, jogando bola dentro de casa. Seu progenitor gostava de dizer que “era” o Taffarel, ex-goleiro do Atlético e campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994.

“Era a nossa Copa do Mundo. O carpete era o nosso campo. O vão debaixo do sofá era o nosso gol. As mãos grandes do meu pai são do Taffarel. Meu irmão era Rivaldo, Bebeto, Ronaldo, Dunga”, iniciou Alisson.

Hoje, o goleiro do Liverpool repete a brincadeira com seus filhos. Enquanto eles escolhem ser Mohamed Salah ou Alexander-Arnold ou Vini Jr, Alisson prefere assumir o papel de Taffarel.

“Eu sempre digo a ele (Matteo, filho do jogador) que quero ser o Taffarel. Mas tenho que ser o Alisson. A história está se repetindo”, continuou.

Hoje, Claudio Taffarel trabalha com Alisson. A lenda do futebl brasileiro é treinador de goleiros na comissão técnica masculina do Liverpool.

Leia também

Homenagens a pai de Alisson

Alisson não pôde comparecer ao funeral do seu pai por conta das restrições da Covid-19 na época. Porém, o goleiro contou com a solidariedade de astros do futebol como seus então companheiros de clube Roberto Firmino, Fabinho, Thiago Alcântara, Virgil Van Dijk, Andy Robertson, Jürgen Klopp, Carlo Ancelotti e Pep Guardiola.

O próprio goleiro homenageou seu pai ao marcar um gol aos 49 minutos do segundo tempo, que deu a vitória por 2 a 1 sobre o West Bromwich pela 36ª Premier League. Na época, o trunfo foi fundamental para a classificação do time para a Champions League.

“Foi ainda mais especial porque estávamos jogando com os estádios vazios, sem o grito da torcida. Lembro que olhei para o céu e era um daqueles dias cinzentos e chuvosos na Inglaterra. Mas para mim, o céu estava cheio de luz. Eu disse: ‘Pai…. pai….. É para ti, pai’”, contou Alisson.

Rômulo Giacomin é repórter multimídia da Itatiaia. Formado pela UFOP, tem experiência como repórter de cidades da Região dos Inconfidentes, e, na cobertura esportiva, passou por Esporte News Mundo, Estado de Minas, Premier League Brasil e Trivela.