Bicampeão inglês com o Liverpool no último domingo (27),
Logo no início do texto, Alisson relembrou de quando ele, na infância, brincava com seu irmão, Muriel, e seu pai José Agostinho, jogando bola dentro de casa. Seu progenitor gostava de dizer que “era” o Taffarel, ex-goleiro do Atlético e campeão mundial com a
“Era a nossa Copa do Mundo. O carpete era o nosso campo. O vão debaixo do sofá era o nosso gol. As mãos grandes do meu pai são do Taffarel. Meu irmão era Rivaldo, Bebeto, Ronaldo, Dunga”, iniciou Alisson.
Hoje, o goleiro do Liverpool repete a brincadeira com seus filhos. Enquanto eles escolhem ser Mohamed Salah ou Alexander-Arnold ou Vini Jr, Alisson prefere assumir o papel de Taffarel.
“Eu sempre digo a ele (Matteo, filho do jogador) que quero ser o Taffarel. Mas tenho que ser o Alisson. A história está se repetindo”, continuou.
Hoje, Claudio Taffarel trabalha com Alisson. A lenda do futebl brasileiro é treinador de goleiros na comissão técnica masculina do Liverpool.
Homenagens a pai de Alisson
Alisson não pôde comparecer ao funeral do seu pai por conta das restrições da Covid-19 na época. Porém, o goleiro contou com a solidariedade de astros do futebol como seus então companheiros de clube Roberto Firmino, Fabinho, Thiago Alcântara, Virgil Van Dijk, Andy Robertson, Jürgen Klopp, Carlo Ancelotti e Pep Guardiola.
O próprio goleiro homenageou seu pai ao marcar um gol aos 49 minutos do segundo tempo, que deu a vitória por 2 a 1 sobre o West Bromwich pela 36ª Premier League. Na época, o trunfo foi fundamental para a classificação do time para a Champions League.
“Foi ainda mais especial porque estávamos jogando com os estádios vazios, sem o grito da torcida. Lembro que olhei para o céu e era um daqueles dias cinzentos e chuvosos na Inglaterra. Mas para mim, o céu estava cheio de luz. Eu disse: ‘Pai…. pai….. É para ti, pai’”, contou Alisson.