O Atlético perdeu por
Caixa ficou especialmente preocupado com a falta de repertório ofensivo do Galo, que teve peças de peso como Scarpa, Bernard, Hulk e Deyverson entre os titulares. Poupado, o velocista Paulinho iniciou no banco, mas precisou ser acionado na etapa final.
“O Atlético não jogou nada no primeiro tempo e no segundo tempo deixou a desejar, melhorando um pouquinho. No primeiro tempo, com um ataque que não funcionou, não agrediu o goleiro Mycael, ora o Otávio chutando, ora o Lyanco, e a gente vê o Milito de novo colocando o Kardec na grande área para o Atlético tentar mais uma vez na bola alta, na valentona. A gente começa a ficar preocupado”, disse.
“O Paulinho foi poupado e depois teve que entrar, e admito que o Paulinho faz falta. Se muitas vezes o Paulinho perde gol, ruim com ele, pior sem ele”, desabafou o narrador.
Com o revés, o
“O Atlético jogou mal de novo e fez uma viagem de seis pontos (Flamengo e Athletico) e só leva um para Belo Horizonte”, agregou Mário Henrique Caixa.
Recuperação psicológica e física
No entendimento do narrador da Itatiaia, o Galo precisa encontrar uma forma de melhorar o seu psicológico a apenas 14 dias da final da Copa Libertadores, contra o Botafogo, em 30 de novembro. A decisão no Mâs Monumental, em Buenos Aires.
“É ver e detectar o que está acontecendo com o Atlético. Pode ter aí um peso mental, de concentração, de preocupação com essa decisão daqui a duas semanas. Tem a questão física, que já foi citada pelo próprio Milito depois do empate com o Flamengo”.
“Tem que ter uma recuperação do astral do time do Atlético, do mental, do psicológico do time, e do físico, para a gente chegar com condições de jogar de igual para igual com esse Botafogo no dia 30. Hoje foi péssimo”, insistiu Mário Henrique Caixa.
O Galo volta a campo na próxima quarta-feira (20) e encara o Botafogo no Independência, em Belo Horizonte. As equipes se enfrentam a partir das 21h30 (de Brasília), no duelo da 34ª rodada. Será uma prévia da decisão da competição mais importante da América do Sul.
