Everson, goleiro do Atlético, falou sobre a arrancada do time no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Para o jogador, o nível de entrega do elenco, aliado à adaptação ao modo de trabalho do técnico Felipão são os responsáveis pela retomada do alto rendimento da equipe.
“O segredo é muito trabalho. Quando fomos eliminados na Libertadores para o Palmeiras, nos fechamos para fazer um trabalho de recuperação no Brasileirão. Vencemos os confrontos diretos, principalmente no segundo turno, quando vencemos quem brigava com a gente lá em cima”, disse em entrevista ao programa Boleiragem, do sportv, nessa segunda-feira (4).
O Galo somou 39 pontos no returno do Campeonato Brasileiro. São 12 vitórias, três empates e três derrotas. A equipe venceu Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Bragantino e Flamengo na segunda metade do Brasileirão.
O time mineiro ainda sonha com a remota possibilidade de título. Apesar da possibilidade matemática, o goleiro apontou uma prioridade maior para o último jogo do Brasileirão. O Galo enfrentará o Bahia, nesta quarta-feira (6), às 21h30 (de Brasília), na Fonte Nova, em Salvador.
“Hoje, chegamos à última rodada com chance remota de título, com o trabalho para se manter dentro do G-4. Sabemos como é importante para o calendário e para fazer um planejamento bom para a Libertadores”, apontou.
A classificação direta para Copa Libertadores coloca o torneio continental no calendário atleticano apenas em abril. Caso seja necessário participar das fases preliminares, os jogos começam no final de fevereiro.
Ajustes com Felipão
Um dos pontos mais importantes para a arrancada no segundo turno foi a sequência de bons resultados sob o comando de Felipão. O começo com o técnico gaúcho, no entanto, foi ruim. O time chegou a ter 10 jogos sem vitória.
Everson destacou o que foi feito para mudar os resultados. Para o goleiro, a adaptação entre os dois lados foi essencial.
“O Felipão sempre falou que teve que se adaptar ao elenco, e nós tivemos que nos adaptar a ele. Temos uma equipe com muita qualidade, que gosta de trabalhar a posse de bola. O Felipão, historicamente, é muito vertical, em finalizar rapidamente ao gol adversário. Então tivemos que unir essas duas valências”, pontuou.
