Na publicação em que lamenta a morte e se despede de Vanderlei Paiva, o Atlético trata o ex-volante como um dos “grandes nomes da história”. Alguns fatos servem para justificar que essa afirmação não passa nem perto de ser exagerada. Com 559 jogos, ele é o atleta de linha que mais vezes defendeu o clube, atrás apenas do goleiro João Leite.
Para além do número frio de partidas feitas com a camisa alvinegra, está a importância que teve em um dos momentos mais marcantes da história do Galo. Na disputa do Campeonato Brasileiro de 1971, o ex-meio-campista era peça fundamental no time de Telê Santana e foi titular em todos os 27 jogos da campanha que terminou com o título conquistado no Maracanã.
A qualidade na marcação e também na saída de bola renderam a Vanderlei Paiva a Bola de Prata de 1971. Ao lado do lateral-direito Humberto Monteiro e do zagueiro Vantuir, ele foi um dos três atletas do Atlético que integraram o time ideal daquela edição do Campeonato Brasileiro.
Durante o ano de 1975 e no início de 1976, já na reta final da passagem pelo Galo, Vanderlei Paiva chegou a jogar algumas partidas ao lado de Toninho Cerezo.
Em 1976, ele deixou o Atlético rumo ao futebol paulista a abriu ainda mais espaço para o então jovem volante, que se firmaria como titular absoluto da equipe e um dos maiores meio-campistas do futebol brasileiro.
Sucesso na Ponte Preta
Em campinas, já no fim da carreira, Vanderlei Paiva integrou um dos grandes times da história da Ponte Preta. Para muitos, formou ao lado de Dicá e Marco Aurélio o melhor meio-de-campo que já entrou em campo pela Macaca.
No clube paulista, o ex-volante foi vice-campeão paulista em 1977 e 1979. Nas redes sociais, a Ponte Preta também reverenciou o ídolo.
