O Atlético apresentou aos conselheiros o demonstrativo financeiro do exercício de 2022. O Alvinegro informou que arrecadou R$ 429 milhões no último ano. A Itatiaia destrincha abaixo o perfil das receitas do Galo.
A maior parte do faturamento do Atlético foi com a venda dos direitos de transmissão de jogos e premiações esportivas. O Galo arrecadou R$ 155 milhões, o que representa 36% do total.
A diferença foi grande em relação ao período anterior. Isso porque, em 2021, o Galo teve grande rendimento esportivo e recebeu premiações altas nas competições (o clube foi campeão da Série A e da Copa do Brasil e semifinalista da Copa Libertadores). Naquele ano, o Atlético arrecadou R$ 279 milhões.
As receitas comerciais também tiveram impacto importante. Com faturamento recorde em 2022, o Galo arrecadou R$ 98 milhões - R$ 9 milhões a mais que o período anterior.
A terceira fonte de renda mais importante do Atlético foi a negociação de jogadores. No total, o clube mineiro faturou R$ 88 milhões com a venda de atletas.
As principais operações envolveram as negociações dos direitos econômicos de Sávio (Grupo City), Dylan Borrero (New York Revolution, dos Estados Unidos), Savarino (Real Salt Lake, dos Estados Unidos) e Marquinhos (Ferencvárosi, da Hungria).
As receitas com o “matchday” (bilheteria e programa de sócio torcedor) garantiram ao Atlético R$ 68 milhões. Cerca de R$ 39 milhões são referentes à venda de ingressos para os jogos, enquanto o restante do valor é oriundo do programa Galo na Veia.
O restante da arrecadação alvinegra em 2022 foi com os clubes sociais Labareda e Vila Olímpica (R$ 13 milhões) e outras receitas - aluguéis de lojas no shopping Diamond Mall e outras fontes (R$ 7 milhões).