Ouvindo...

Participe do canal e receba as notícias do Atlético no WhatsApp

Conselho do Atlético aprova entrada na Liga Forte do Futebol

Reunião nesta segunda-feira (3) teve aprovação unânime dos conselheiros para entrada no projeto de liga do futebol brasileiro

Entrada do Atlético na Liga Forte Futebol do Brasil

O Conselho Deliberativo do Atlético aprovou a entrada do clube na Liga Forte do Futebol Brasileiro. Nesta segunda-feira (3), aconteceu uma reunião que debateu o tema, com a presença dos conselheiros do Galo.

Foram apresentadas planilhas mostrando os números e comparando os dois projetos para a criação de uma liga do futebol brasileiro. Por unanimidade, o formato pretendido pelo clube foi aprovado.

Apesar de se tratar de um projeto, os 26 clubes membros da Liga Forte do Futebol Brasileiro (LFF) precisam debater a entrada no grupo nos conselhos – assim como fez o Atlético nesta segunda. Em fevereiro, foi assinado acordo para venda de 20% dos direitos de TV da futura LFF a parceiros. Caso o projeto seja aprovado, o valor será repassado a todos os membros por 50 anos.

Nesse cenário, o Atlético receberia R$ 217 milhões na divisão desses 20%. Entretanto, como todo o processo ainda está se iniciando, não há prazo ou detalhes para futuros repasses aos clubes. Além do Atlético, Sport, Goiás, Vila Nova e Atlético-GO são exemplos que também aprovaram entrada na LFF.

Liga Forte Futebol do Brasil (LFF)

Dois grandes blocos de clubes atualmente trabalham propostas para a divisão das receitas do futebol no Brasil a partir da criação de uma liga unificada do esporte no país. São eles: a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF).

Vinte e seis clubes atualmente formam a LFF: ABC, Athletico-PR, Atlético, América, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Vila Nova e Tombense.

Esse bloco propõe que a diferença máxima entre o clube que mais recebe e o que menos recebe seja de 3,5x desde o princípio do acordo, sem um período de transição. No modelo final, essa diferença seria de 1,4x. Os blocos de repasse seriam os mesmos da Libra:

  • 45% da arrecadação dividia igualmente;

  • 30% conforme a performance da equipe;

  • 25% baseado em audiência.

Na simulação de divisões da LFF, o Flamengo (1º faturamento) faturaria R$ 225,46 milhões, enquanto o América (20º faturamento) receberia R$ 116,03 milhões – considerando os times da Série A – o que corresponde a 1,4x menos.

A longo prazo, a ideia da LFF é se aproximar de ligas já estabelecidas e mais igualitárias, sempre citando a Premier League. Isso porque o futebol inglês, desde a unificação em uma liga no começo dos anos 1990, trabalha com menor distanciamento entre as arrecadações – a proporção atual está em 1,5x.

Nesse formato, o Atlético é 6º em arrecadação (R$ 217,43 milhões); o Cruzeiro é 8º (R$214,2 milhões); e o América é 20º (R$ 116,03 milhões).

Henrique André é repórter multimídia e setorista do Atlético na Itatiaia. Acumula passagens por Uol Esporte, Jornal Hoje em Dia e outros veículos. Participou da cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo (2014-18) e Olimpíada (2016-2021).
Jornalista formado na PUC Minas. Experiência com reportagens, apresentação e edição de texto em televisão, rádio e web. Vivência em editorias de Cidades e Esportes.
Repórter setorista do Atlético, na Radio Itatiaia.