O goleiro
Ainda no primeiro tempo, a equipe Venezuela conseguiu jogada de muito perigo pelo lado esquerdo do ataque. A bola chegou basicamente na linha da pequena área, e após a finalização, Everson esticou o braço para evitar o primeiro gol do jogo.
“Quando configura a jogada, o ponta-esquerda deles era destro. Ele tentou bater de esquerda e errou o chute, mas o erro propiciou um bom passe para o atacante. Eu consigo acompanhar a jogada, não defini antes, dei a passada para o lado vendo que a bola ia sobrar para o atacante, naquela dúvida se estava em posição legal ou não. Consegui me jogar na frente, jogar o braço e fazer a defesa”, detalhou o goleiro em entrevista coletiva nesta sexta (24).
Por conta do comportamento do Carabobo em campo, Everson acredita que sofrer aquele gol seria muito pior para o Atlético, que teria mais dificuldades para controlar as ações de ataque e superar a formação defensiva do adversário. Para ele a ação foi não só bonita, mas muito difícil.
“Você tem que se preparar para um chute, o adversário chuta errado e você tem que continuar a passada, fechar o máximo do gol. Além de bonito, foi providencial. Tomar o gol deixaria ainda mais difícil para empatar”, completou.
Após o 0 a 0 na partida de ida, Atlético e Carabobo decidem quem avança à próxima fase na quarta-feira (1º), no Mineirão. Como não há mais o critério do gol fora de casa, qualquer empate leva para a disputa de pênaltis. Naturalmente, o vencedor avança à 3ª fase preliminar, para enfrentar Universidad Católica-EQU ou Millonários-COL, que também empataram sem gols no jogo de ida.