Ídolo da torcida athleticana, o atleta disse que, após ser afastado no início do ano, nunca conversou com o presidente do clube, Mario Celso Petraglia. O time rubro-negro foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro em 2024.
“Fiquei chateado pela forma como foi conduzida a situação. Fiz muito pelo clube, tinha que ter sido diferente. Quando termina o Brasileirão do ano passado, entro de férias e não tinham me passado nada da apresentação”, iniciou.
“Nenhum dirigente chegou ‘Thiago, vamos reduzir o salário’. Nunca teve isso. Se falaram para outra pessoa, para mim nunca chegou. Isso me deixou chateado. A reunião que teve com o Márcio Lara (diretor financeiro do Athletico-PR) foi depois de um mês, porque eu falei que queriam tomar decisão mas não sentaram comigo para falar nada. Foi uma conversa agradável, mas não teve nada de redução salarial”, foi além.
Apesar de não esconder a chateação, Thiago afirmou não guardar mágoas do clube. Com a camisa do Athletico, o zagueiro disputou 380 partidas, com seis títulos conquistados: Sul-Americana (2018 e 2021) e Campeonato Paranaense (2016, 2020, 2023 e 2024). O número poderia ser maior, pois ele ficou fora das conquistas da Copa do Brasil e J.League/Conmebol, ambas em 2019, por conta de doping.
“Não sou cara de levar mágoa. Inclusive ontem, quando fui rescindir meu contrato, fiz questão de cumprimentar cada funcionário. Vi o pessoal muito triste naquele momento de emoção. Agradeci ao Márcio Lara porque foram anos positivos. Por conta de seis meses, não posso tirar as imagens positivas da minha cabeça”, finalizou.