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Belém se candidata para Supercopa, mas Palmeiras e São Paulo preferem Maracanã

Jogar na capital paulista está descartado porque há regra de torcida única e não haveria estádio neutro para o confronto

Mangueirão recebeu a partida entre Brasil x Bolívia, pelas Eliminatórias, em outubro

Mesmo sob intervenção e com presidente interino determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio, a diretoria de competições da CBF mantém negociações para definir o local da Supercopa do Brasil. O jogo está marcado para 3 de de fevereiro de 2024, entre o Palmeiras, campeão brasileiro de 2023, e o São Paulo, vencedor da última Copa do Brasil.

Como a Itatiaia mostrou nesta terça (19), o estádio Mané Garrincha, em Brasília, que recebeu três das quatro edições da Supercopa desde que o torneio foi retomado, em 2020, não terá o confronto em 2024. A CBF não pediu a reserva da arena com antecedência e já há compromissos agendados para o período.

A única oferta oficial que a CBF recebeu até o momento foi do Governo do Pará, que gostaria de ver o jogo realizado no reformado estádio do Mangueirão. A consulta dos paraenses ocorreu ainda quando Ednaldo Rodrigues comandava a entidade. Ele foi afastado em 7 de dezembro e o presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), José Perdiz de Jesus, assumiu interinamente com a missão de marcar eleição até 25 de janeiro de 2024.

A Seleção Brasileira venceu no Mangueirão a Bolívia por 5 a 1 em setembro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na estreia de Fernando Diniz no comando da equipe. A estrutura do estádio renovado foi elogiada, mas o gramado, não.

As diretorias de Palmeiras e São Paulo, entretanto, não gostariam de fazer longa viagem para jogar a Supercopa. Por isso têm um estádio de preferência: o Maracanã, no Rio. Mas é preciso negociar com Flamengo e Fluminense, que administram o equipamento.

Jogar em São Paulo, casa dos dois times, foi descartado por dois motivos: não haveria estádio neutro apto e há a determinação local de fazer clássicos apenas com a torcida do mandante em campo. Uma definição deve ocorrer apenas no início de janeiro.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.