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América x Atlético: pessoas com doenças raras entrarão com jogadores no clássico

FMF promove campanha de inclusão social no sábado (24), às 16h30 (de Brasília), no Independência, pelo Campeonato Mineiro

Independência, em Belo Horizonte, será o palco da partida entre América e Atlético pelo Campeonato Mineiro

Com o objetivo de promover a inclusão social, a Federação Mineira de Futebol (FMF) promoverá a entrada de pessoas com doenças raras com os jogadores de América e Atlético. O clássico será disputado no sábado (24), às 16h30 (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte, pela 7ª rodada da fase de grupos do Campeonato Mineiro.

Segundo a FMF, os atletas entrarão com nomes de doenças raras estampados nas costas da camisa de cada uniforme. Cerca de 40 famílias serão homenageadas na iniciativa “Raros em Campo”. A campanha tem como meta dar visibilidade às doenças raras e à descoberta dos problemas com maior rapidez.

De acordo com a FMF, as famílias terão a oportunidade de levar uma faixa de conscientização e formar um círculo antes da bola rolar no gramado do Independência.

Vale ressaltar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que uma doença rara afeta até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. O órgão considera que existam entre 6 mil e 8 mil doenças raras em todo o mundo. Cerca de 80% das doenças raras são causadas por fatores genéticos.

O Dia Mundial das Doenças Raras é comemorado no dia 29 de fevereiro, especialmente por se tratar de um dia único comemorado em anos bissextos. Em outros anos, a data é celebrada em 28 de fevereiro.

Os presidentes do América e do Atlético, Alencar da Silveira Júnior e Sérgio Coelho, destacaram a importância dos clubes de futebol na luta pela inclusão social.

“O América abraçou a causa de imediato, pois entende que o tema é importantíssimo e o esporte é uma ferramenta para atração dos olhares das pessoas para as doenças raras. Esperamos que todos os protocolos e tratamentos sejam levantados para mais pessoas serem beneficiadas”, disse Alencar.

“O Atlético e o Instituto Galo estão sempre envolvidos em questões fundamentais para a sociedade. Dar visibilidade às doenças raras é mais um passo importante na busca por um mundo melhor para todos”, ponderou Sérgio Coelho.

“A partir do momento que a sociedade se conscientizar que convivemos com doenças raras, teremos mais interesse das pessoas, mais investimentos em pesquisas, mais geneticistas para realizar os devidos diagnósticos e o aumento das possibilidades de salvar mais pessoas com doenças raras. É importante as pessoas entenderem que 75% das doenças raras acometem crianças. Infelizmente, 30% das crianças com doenças raras não passam dos cinco anos de idade no Brasil”, destacou Marcelo Aro, vice-presidente da FMF.

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Leonardo Garcia Gimenez é repórter multimídia na Itatiaia. Natural de Arcos-MG e criado em Iguatama-MG. Passou também pela Record Minas.