Nome promissor no futebol europeu no começo da década de 2000, o romeno Adrian Mutu afirmou que poderia ter vencido a Bola de Ouro “com facilidade” se não tivesse cedido ao vício em cocaína. Durante entrevista ao jornal The Telegraph, o ex-atacante de clubes como
“Cheira cocaína enquanto estive no Chelsea foi a pior decisão que poderia ter tomado na minha carreira. Estava sozinho e triste na Inglaterra, mas nem a depressão pela qual passei podia justificar minhas ações”, afirmou.
Mutu começou a carreira no fim dos anos 1900, e após destaque no Parma-ITA, chegou ao Chelsea em 2003. O romeno marcou dez gols em 36 jogos na primeira temporada e foi nomeado na lista de 23 candidatos à Bola de Ouro daquela temporada, mas em meio aos problemas disciplinares, viu a carreira ir para outro caminho.
“Cheguei ao Chelsea numa altura turbulenta da minha vida, não estava preparado para dar aquele passo e acabei me emaranhando num sem fim de mentiras e desculpas. Estava sozinho e era muito novo, mas acredito que, naquela altura, era um dos melhores jogadores do mundo. Se não fosse a cocaína, podia ter ganhado a Bola de Ouro facilmente, mas as más decisões que tomei me desviaram desse caminho. Hoje, tento não me culpar muito por isso”, completou.
A decadência de Mutu começou logo após a primeira temporada nos Blues, que coincidiu com a chegada do técnico José Mourinho. O português percebeu o estilo de vida irresponsável do jogador, e após exame antidoping de rotina, foi detectada a presença de cocaína no organismo dele. Ele chegou a ser multado pelo clube inglês, mas foi dispensado e suspenso por sete meses do futebol.
Os anos seguintes da carreira de Mutu incluíram dois anos na Juventus-ITA e mais cinco na Fiorentina-ITA. Em 2009, durante passagem pela Viola, o romeno foi condenado pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) a pagar quase 20 milhões de euros (mais de R$ 120 milhões na cotação atual) por descumprimento de contrato com o Chelsea.
Mutu ainda fez parte da equipe da Romênia na