“Primeiro ‘intercepta’ Dimarco e depois erra com a rede quase vazia: Lukaku, noite de pesadelo”. É com essa manchete que o tradicional Gazzetta dello Sport, da Itália, avalia a participação do atacante belga na final da Champions League, vencida neste sábado (10), pelo Manchester City diante da Inter de Milão, por 1 a 0, no Estádio Olímpico de Atatürk, em Istambul, na Turquia.
Reserva na decisão, Lukaku entrou aos 11 minutos do segundo tempo. Substituiu o bósnio Edin Dzeko como principal esperança de gols para a equipe italiana. E acabou marcado pelo contrário: por atrapalhar um lance crucial.
Aos 25 minutos, Dimarco, por duas vezes de cabeça, ficou no quase: primeiro acertando o travessão e, no rebote, com Lukaku interceptando a bola que poderia ter se tornado gol. Dois minutos depois, o belga teve a chance de se redimir num chute potente de pé direito que parou na defesa do goleiro brasileiro Ederson.
A grande chance de Lukaku, entretanto, viria aos 43 minutos. Depois do cruzamento na área, Gosens desviou de cabeça e, na trajetória, Lukaku conseguiu novo desvio. Ederson salvou com o joelho. “Lukaku se desespera, mãos no rosto e olhos arregalados”, descreveu a Gazzetta, lamentando a perda do título pelos italianos.