Quem é rei, nunca perde a majestade. E essa frase se aplica ao eterno Gerson “Canhotinha de Ouro”, que aos 84 anos esbanjou categoria em um lance publicado neste sábado (8) em suas redes sociais.
Na filmagem, o ex-jogador, que hoje trabalha como comentarista na Rádio Tupi, usa o pé esquerdo glorioso para acertar um chute perfeito e colocar a bola dentro de um balde.
Ele celebra o êxito com os braços abertos, assim como comemorou muitos de seus gols por Flamengo, São Paulo, Botafogo e Fluminense nas décadas de 60 e 70. Gerson ainda pediu atenção para o diferencial da ‘finalização':
"É isso ai, é o efeito”, disse o craque.
Gerson, o Canhotinha de Ouro
Durante os anos 60 e 70, o seu pé esquerdo era um dos mais temidos do Brasil. Com a canhota a peso de ouro, ele desfilou a classe de seus lançamentos e chutes precisos por quatro gigantes do futebol brasileiro: Flamengo, São Paulo, Botafogo ou Fluminense. Por cada um, jogou pelo menos 50 partidas e encantou multidões.
Foi campeão brasileiro pelo Glorioso, carioca pelo Rubronegro e o Tricolor Carioca, paulista pelo Tricolor Paulista e mundial pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970. Como titular absoluto, ao lado de outros craques históricos como Rivellino, Jairzinho, Tostão, Clodoaldo, foi eleito o segundo melhor jogador do torneio, ficando atrás apenas do Rei do Futebol.
Seu estilo de jogo era cerebral. Tamanha era sua consciência sobre o jogo, que ele se tornou também uma das bandeiras do jornalismo esportivo do Rio de Janeiro, com anos de trabalho no rádio.