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Invencibilidade contra Croácia é arma do Brasil para acabar com escrita europeia das últimas Copas

Em quatro confrontos entre as seleções principais dos dois países, são três vitórias brasileiras, duas em Mundiais, e um empate

Na Copa do Mundo de 2006, o Brasil venceu a Croácia com um golaço de Kaká

Enviado especial a Doha – Se desde o penta o Brasil não supera um adversário europeu em fases decisivas de Copa do Mundo, a Croácia, atual vice-campeã do mundo, pode ser o rival ideal para os comandados de Tite superarem essa escrita, na próxima sexta-feira (9), no Education City, às 12h (de Brasília), pelas quartas de final do Mundial do Catar, pois o retrospecto dos confrontos entre os dois países, apesar de pequeno, é amplamente favorável aos brasileiros.

A Croácia conquistou sua independência da Iugoslávia em 1991. Mas a seleção croata só foi ter a brasileira como adversária pela primeira vez em 17 de agosto de 2005, num amistoso disputado em Split que terminou empatado por 1 a 1. Kranjcar abriu o placar para eles, e o meia Ricardinho empatou para o Brasil.

Depois disso são três vitórias brasileiras, duas delas em Copas, mas na fase de grupos e marcando estreias das duas seleções no torneio. Em 2006, na Alemanha, o Brasil venceu por 1 a 0, em Berlim, com um golaço de Kaká.

Oito anos depois, foi a Croácia a adversária da Seleção na partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, disputada o Brasil. Eles saíram na frente, com um gol contra de Marcelo, mas Neymar, duas vezes, uma delas cobrando pênalti polêmico sobre Fred, e Oscar decretaram a virada brasileira.

O quarto e último confronto entre as equipes principais dos dois países já foi com Tite no comando da Seleção. Em 3 de junho de 2018, na reta final de preparação para a Copa do Mundo da Rússia, as duas seleções se enfrentaram em Liverpool, na Inglaterra. Com gols de Neymar e Roberto Firmino, o Brasil ganhou por 2 a 0.

Manter a invencibilidade apenas não é garantia de vaga nas semifinais, pois empate no tempo normal e prorrogação leva a disputa da vaga para os pênaltis e os croatas já provaram diante dos japoneses serem fortes nisso. Mas o curto histórico do confronto, sem dúvida, faz do Brasil o favorito no jogo desta sexta-feira.

Alexandre Simões é coordenador do Departamento de Esportes da Itatiaia e uma enciclopédia viva do futebol brasileiro