O draft da WNBA, liga de basquete feminina nos Estados Unidos, ocorreu nessa terça-feira (14) e teve a armadora Paige Bueckers como primeira escolha geral. A jogadora terá um salário-base de 78.831 dólares (R$ 461.910,24 na conversão atual). O salário é cerca de 175 vezes menor que o contrato de calouro da
O valor pago ao número 1 do draft da liga masculina é de 13,8 milhões de dólares (R$ 80,8 milhões na conversão atual). No total, com o primeiro contrato, Bueckers pode receber até US$ 348.198 (cerca de R$ 2 milhões). O contrato masculino pode render até 62,7 milhões de dólares (R$ 367,3 milhões) em quatro anos.
“Menos de 5% dos patrocínios corporativos vão para mulheres e menos de 5% da mídia cobre esportes femininos”, disse Cathy Engelbert, diretora da WNBA.
A WNBA, criada em 1997, tem temporada mais curta (maio a abril) que a NBA (outubro a abril). Em média, uma franquia do torneio que tem receita média de 18 milhões de dólares (R$ 104,5 milhões). O torneio conta, atualmente, com 13 equipes e terá 15 em 2026.
A NBA teve a primeira temporada disputada em 1946. O torneio conta com 30 franquias. A receita média gerada por equipe é de R$ 2,2 bilhões.
Disparidade salarial no topo
O maior salário-base da WNBA na última temporada foi de Jackie Young, que recebeu US$ 252.450 (R$ 1,4 milhão) pelo Las Vegas Aces. Na NBA, o Golden State Warriors pagou US$ 55,8 milhões (R$ 326 milhões) a Stephen Curry este ano.