A influenciadora Virginia Fonseca, de 26 anos, decidiu passar por um procedimento menos invasivo usado para rejuvenescer o rosto. Pelas redes sociais, o médico da
“A gente vai fazer os fios para afinar o rosto”, disse Alessandro Alarcão, dermatologista responsável pelo procedimento. Segundo ele, a intenção também é trabalhar a musculatura da mandíbula da influenciadora para deixá-la mais fina.
O procedimento foi realizado semanas antes de Virginia viajar pela quarta vez para Madrid, na Espanha, onde vive
Qual procedimento Virginia fez?
Geórgia Alarcão, também dermatologista, compartilhou registros de Virginia na clínica de Goiânia nessa quarta-feira (15).
Conforme ela, Virginia fez um procedimento chamado “Fios aptos”, que são fios de tração – absorvíveis e biocompatíveis voltados, principalmente, para o rejuvenescimento fácil.
Os fios podem ajudar no estímulo de colágeno e proporcionam efeito
O procedimento é feito sob anestesia local.
Virginia Fonseca após procedimento
Chip da Beleza
Eliana Teixeira, médica pós-graduada em endocrinologia e nutrologia, explica quando o “chip da beleza” é recomendado. “Ele pode ser indicado em alguns casos específicos, como no tratamento de endometriose, Adenomiose, ou miomas uterinos, e raramente em casos de reposição hormonal pós menopausa”, destaca.
“No entanto, o uso voltado apenas para estética, como perda de peso rápida ou aumento de massa magra, não é unanimidade, inclusive podendo levar frequentemente ao ganho de peso. A segurança depende diretamente da indicação correta, do acompanhamento médico regular e de exames laboratoriais frequentes”, segue.
Apesar de Virginia negar fazer uso, a médica pontua que o “chip” pode ser considerado anabolizante. “O chip pode ser considerado anabolizante porque contém substâncias que estimulam o ganho de massa muscular e reduzem gordura corporal, efeitos semelhantes aos dos esteroides anabolizantes, além de outros colaterais, como queda de cabelo, acne intensa, engrossamento da voz e aumento de clitóris. A diferença é que, sendo um implante, a liberação é contínua, lenta e prolongada, o que exige ainda mais cuidado, já que não é possível interromper os efeitos de forma imediata após a colocação”, esclarece.
"É importante desmistificar que o nome ‘chip da beleza’’ não existe! O que existe é a introdução de uma substância por via sub cutânea. Se ganhou esse nome por conta de mulheres com indicações precisas, que treinavam e faziam dieta, e obtinham como efeito secundário uma melhora física. Porém, as que não o tinham não obtinham o resultado da parte estética, com melhora da parte clínica de suas dores”, continua.
Ela finaliza: “Usar esse termo ‘chip da beleza’ dá a falsa ideia de algo milagroso e isento de riscos. Estamos falando de hormônios potentes, que atuam em múltiplos sistemas do corpo e exigem responsabilidade no uso. Resultados estéticos podem acontecer, mas o foco deve ser sempre a saúde do paciente. O acompanhamento médico sério, baseado em evidências, é indispensável para garantir segurança e eficácia.”