A expectativa em torno do desfecho de
Em entrevista à Itatiaia, 37 anos depois, ela aposta em um novo mistério que movimenta os telespectadores.
“Naquela época, eu tinha 13 anos e assistia à novela com meu avô. A gente fazia um bolão em casa para tentar descobrir o assassino. Eu escrevi três cartas com o nome da Leila e mandei para o concurso. Rezei muito para ganhar, porque minha mãe estava passando por dificuldades financeiras. E deu certo”, contou Laura à Itatiaia.
Quem matou Odete Roitman? Mineirão inova e lança ação para jogo do Cruzeiro Resumo Vale Tudo, de 6 a 11 de outubro: a morte de Odete e possíveis suspeitos
A aposta certeira rendeu a ela um dos prêmios do concurso, equivalente hoje a cerca de R$ 100 mil. “Foi um milagre. Esse dinheiro ajudou minha mãe a pagar dívidas e a escola. A gente vivia um momento difícil, e o prêmio realmente salvou nossa família”, relembra.
“Enfim, mas na época foi assim, eu rezava todos os dias para esse dinheiro chegar e salvar a gente, sabe? E foi o que salvou mesmo. Foi ótimo para nós. Uma mineira de Belo Horizonte, muito legal”.
Novo palpite para 2025
Com a nova versão da novela no ar, Laura acompanha com o mesmo entusiasmo de décadas atrás e acredita que o desfecho desta vez será diferente. A vilã foi
A mineira Laura Boaventura Andrade, moradora de BH, ficou conhecida em 1988 por acertar o nome da personagem que matou Odete Roitman.
Laura também acredita que os cinco suspeitos apresentados até agora servem apenas para despistar o público. “Ontem teve uma cena importante, quando o Freitas (Luis Lobianco) se despede da Odete. Achei ele muito suspeito. E aquele matador da Fátima ainda não teve desfecho. Acho que ele vai ser usado para forjar a morte dela”, analisou ela.
Entre passado e presente
Durante a entrevista Laura disse também que a trama continua retratando bem o espírito brasileiro. “Tudo continua muito vivo: a impunidade, as falcatruas e o jeitinho de querer se dar bem. É triste dizer, mas Vale Tudo é a cara do Brasil”, resumiu.
Sobre as mudanças da versão atual, ela elogia a autora Manuela Dias. “Gostei das adaptações e do elenco. Acho que ela foi feliz nas escolhas. O Leozinho vivo, por exemplo, foi uma surpresa boa”, comentou. Com bom humor, Laura diz que já fez um novo “bolão” entre amigos para apostar no desfecho da novela. “Se eu acertar de novo, vou pedir outro prêmio. Dessa vez, nem que seja um troféu simbólico”, brincou.
Cena de 1988 em que Leila mata Odete Roitman.
Durante a entrevista, Laura contou que, desde a pandemia de Covid-19, trabalha com