O músico, cantor e compositor Arlindo Cruz
Arlindo Cruz substituiu Jorge Aragão no Fundo de Quintal na década de 1980. Em 1993, deixou o grupo após 12 anos e investiu na carreira solo.
Mas, muito antes, ao sete anos, ele quando ganhou o primeiro cavaquinho e aprendeu a tocar com a ajuda do pai.
Mais tarde, entrou para a escola de música Flor do Méier, onde aprendeu a tocar violão. Na mesma época, começou os trabalhos como músico, participando de rodas de samba com vários artistas.
Frequentou a roda de samba Cacique de Ramos, onde tocou ao lado de nomes como Jorge Aragão, Beth Carvalho, Beto sem Braço, Ubirany e Almir Guineto.
Arlindo vendeu milhares de discos e, nessa época, também fez parceria com o sambista Sombrinha.
Dono de vários hinos do samba, Arlindo fez sucesso com canções como “Meu Lugar”, “O Bem”, “O Que É o Amor?” e “O Show Tem Que Continuar
Escreveu músicas que ficaram famosas na voz de vários artistas como “Grande Erro” (Beth Carvalho), “Novo Amor” (Alcione), “Bagaço da Laranja” (Zeca Pagodinho) e “Tá Perdoado” (Maria Rita).
Na televisão, o músico marcou as tardes de domingo no Esquenta! (TV Globo). Arlindo comandava a roda de samba do programa dominical comandado por Regina Casé, que ficou no ar de 2011 a 2017.
Arlindo também foi compositor de sambas-enredo, conquistando três Estandartes de Ouro. Escreveu, principalmente, para a escola de samba Império Serrano, mas também compôs para a Grande Rio, Vila Isabel e Leão de Nova Iguaçu