O violinista, instrumentista e compositor André Geraissati morreu, em São Paulo, aos 74 anos, nessa quarta-feira (1). A informação foi compartilhada pelo filho dele, Gabriel Geraissati, mas a causa da morte não foi divulgada.
“Com imensa tristeza comunico aos amigos e fãs o falecimento de meu pai, André Geraissati, hoje, 19 de novembro, em São Paulo”, iniciou.
No comunicado, o cantor relembrou a trajetória artística de André: “Meu pai foi um violonista único, um artista que tocou muitas vidas e um pai de coração generoso e amor imenso”.
“Agradeço pelo carinho de todos neste momento tão difícil”, encerrou Gabriel, que recebeu mensagens de apoio nos comentários da publicação.
José Gil, filho de Gilberto Gil e integrante da banda Gilsons, escreveu: “Muita força meu irmão. Nem um imagino o quão difícil é esse momento. Te amo”.
“Sinto muito. Força e luz pra você e sua família”, comentou a cantora Karol Conká. “Amigo, força. O luto não é fácil e a presença da pessoa sempre fica na gente. Te amo muito”, deixou Mariana Nolasco.
Trajetória
André Geraissati se tornou uma figura central na música instrumental brasileira. A trajetória do artista começou na década de 1970 e foi marcada pela dedicação à música instrumental, misturando referências do jazz, música clássica, ritmos brasileiros e influências da música meditativa.
Geraissati ganhou notoriedade como membro fundador do icônico grupo D’Alma, ao lado de Rildo Hora e André Christovam, que se destacou por sua fusão de estilos e virtuosismo.
Em sua carreira solo, o violonista lançou diversos álbuns aclamados, explorando o violão de 6 e 12 cordas com técnica apurada e sensibilidade melódica. Sua obra é celebrada por sua contribuição à nova música instrumental brasileira.
