O filme em live action da Branca de Neve, dirigido por Marc Webb, entrou em cartaz no Brasil em 20 de março. O filme carrega uma coleção polêmicas que alcançaram até o conflito entre Israel e Palestina na Faixa de Gaza.
O imbróglio começou pela escalação da atriz Rachel Zegler, de ascendência colombiana, como protagonista do filme. Assim como aconteceu com o remake de “A Pequena Sereia”, a escalação da atriz principal gerou uma onda de reações negativas por parte de internautas racistas.
Além disso, Zegler também foi criticada por seu posicionamento pró-Palestina. Um comentário publicado na rede X pela atriz dizendo “lembrem-se sempre, Palestina livre” desencadeou uma avalanche de reações negativas.
Após a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA em 2024, a atriz expressou seu descontentamento nas redes, o que novamente suscitou uma série de ataques e críticas. E também a atriz israelense Gal Gadot, que interpreta a Rainha Má, foi criticada, no caso por suas opiniões pró-Israel.
O filme também deixou o público apreensivo em torno da representação dos sete anões. Inicialmente, a Disney anunciou que eles seriam feitos em CGI e reclassificados como “criaturas mágicas” para evitar estereótipos.
No entanto, a aparência dessas “criaturas” no trailer gerou uma série de acusações de privação, por parte da Disney, da contratação de atores com esta condição para interpretar os papeis.
O entrosamento entre as atrizes principais tem sido alvo de críticas também. Além da qualidade da representação dos animais feita em CGI. Agora, com o filme em cartaz, resta acompanhar como toda essa turbulência pode afetar a recepção do longa pelo público e pela crítica e como será o desempenho do filme nas bilheterias.