Uma entrevista do
“Não queria que fosse em inglês, seria bizarro se fosse em francês... Seria como se fosse em alemão, absurdo. Virou um filme internacional quando eu disse: vamos cantar em espanhol. Era óbvio”, afirmou o diretor.
Audiard prosseguiu com uma declaração que despertou reações inflamadas: “Outra coisa que me ocorreu foi que o espanhol é a língua dos países emergentes, modestos, dos pobres, dos imigrantes.”
A fala foi rapidamente condenada por falantes de espanhol e críticos de cinema. Conforme destaca o site Splash, do Uol, o compositor paraguaio Derlis González expressou indignação em uma publicação na rede social X (antigo Twitter): “Tudo relacionado a este filme só fica cada vez mais perverso. Vergonha internacional.”
Não é a primeira vez que Audiard enfrenta críticas por suas declarações sobre o longa. Quando questionado sobre o nível de pesquisa que realizou sobre o México, onde a trama se desenrola, ele afirmou: “Não muito, eu já sabia o que precisava saber, pesquisei mais sobre os detalhes. E fui muito ao México para procurar atores, locações, cenários.”