O julgamento do News Group Newspapers (NGN), acusado pelo príncipe Harry de práticas ilegais de acesso à sua privacidade, foi adiado para quarta-feira (22) a pedido dos advogados do membro da família real. O processo deveria ter acontecido na manhã desta terça-feira (21), mas foi protelado mais de uma vez. A medida gerou especulações sobre um acordo financeiro entre o príncipe e o magnata australiano Rupert Murdoch, dono do NGN.
Os advogados do príncipe pediram o adiamento para “continuar as conversas”, sem fornecer mais detalhes, segundo a AFP. Além do filho mais novo do rei Charles III, o processo tem como autor Tom Watson, que ocupou um alto cargo no Partido Trabalhista e agora faz parte da Câmara dos Lordes.
Os dois acusam os tabloides de usar técnicas ilegais de coleta de informações entre 1996 e 2011. Segundo a denúncia, os executivos da NGN acobertaram o fato excluindo e-mails.
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O duque de Sussex
Na ocasião, quando testemunhou contra o Mirror Group Newspapers, editor do Daily Mirror, príncipe Harry tornou-se o primeiro membro da família real a depor em um julgamento em mais de cem anos. O juiz Timothy Fancourt, que também está envolvido no caso NGN, decidiu a seu favor na época.