Adriane Galisteu revelou ter guardado três pertences íntimos de Ayrton Senna após a morte dele, ocorrida em 1º de maio de 1994. Em entrevista à Marília Gabriela, no De Frente Com Gabi (SBT), em 1998, ela explicou que pediu a mãe do piloto três itens dele como recordação.
“Disseram que você ainda guardava objetos de uso pessoal do Ayrton, como escova de dentes, aparelho de som, você ainda tem essas coisas?”, questiona Marília Gabriela.
Galisteu responde: “O aparelho de som não. Quando fui retirar minhas coisas do apartamento, que eu já morava com ele, eu pedi três coisas para a mãe dele, a dona Neide. Pedi a escova de dentes, o pijama e uma cueca.” Segundo ela, os itens foram os últimos usados por Senna.
“Você tem guardado? E não incomoda o seu noivo”, indaga Marília. “Não pense que está exposto na minha casa num quadro, entendeu?”, diz Galisteu, que à época mantinha relacionamento com Roberto Justus.
“Não é exposto... ele [Justus] sabe? Não incomoda ele? Porque não está exposto, mas é uma presença no seu apartamento”, opina Marília. Galisteu explica. “Não, mas está guardadinho a sete chaves, só eu sei onde está, eu e minha mãe”, diz.
Marília pergunta para ela o motivo de ter guardado os objetos tão específicos. “Eu tinha que ter uma lembrança dele. Não tinha nada, eu queria ter alguma coisa dele pra mim, porque eu fiquei tão chocada com tudo o que aconteceu... tão fora da realidade, eu pensava que ele morreria de velhice, todo mundo, então eu falei que precisava ter alguma coisa dele como homem”, explica.
Ela segue: “Uma coisa do Ayrton Senna da Silva todo mundo tem, todo mundo tem um capacete, uma camiseta, um broche. Na verdade queria ter outra coisa, uma lembrança dele como homem.”
Aos risos, Marília brinca: “Quer dizer que ele dormia de pijama. Isso eu não sabia”. Galisteu então confirma.
O relacionamento de Adriane Galisteu com o piloto voltou aos holofotes após estreia da minissérie “Senna”, da Netflix, onde ela tem participação de poucos minutos. Fabiana Justus, que tem assistido à minissérie, chegou a lamentar a falta de visibilidade da ex-madrasta. “A participação da personagem que interpreta ela [Galisteu] é muito pequena perto da relevância dela na vida do Ayrton Senna. Então eu senti falta disso. Não tem como não sentir”, destacou. Hoje, Galisteu é casada com Alexandre Iodice, com quem teve um filho, Vittório, de 14, e está junto há 14 anos.
Galisteu e Senna ficaram juntos por um ano e meio
Reprodução/Redes Sociais/Divulgação/F1
Hoje, Adriane Galisteu é apresentadora do reality show A Fazenda
Reprodução | Playplus
Ayrton Senna morreu em 1º de maio de 1994, em corrida na Itália
Acervo/Gazeta press
Gabriel Leone interpreta o piloto brasileiro Ayrton Senna na produção da Netflix
Divulgação/ Netflix
Gabriel Leone como Ayrton Senna
Reprodução | Netflix
Perfis da Fórmula 1 prestaram homenagens a Ayrton Senna nos 30 anos da morte do piloto
Reprodução/Instagram/f1
Galisteu se pronuncia
Adriane Galisteu, de 51 anos, quebrou o silêncio, nessa segunda-feira (2), após internautas apontarem que a apresentadora foi injustiçada por aparecer pouco na série de Ayrton Senna, lançada pela Netflix na última sexta (29). Ela e o piloto namoraram por um ano e meio.
Pelo Instagram, Galisteu se pronunciou e mencionou sua relação com Senna, que morreu em 1994, após acidente automobilístico, em Bolonha, na Itália.
“A gente nunca pode deixar essa história passar ou morrer. Vocês sabem também que eu nunca escondi que a história do Ayrton é muito maior do que o meu relacionamento com ele. Meu relacionamento com ele foi o último ano e meio de vida dele”, disse.
Em “Senna”, outras namoradas do piloto, como Xuxa Meneghel, ganharam mais destaque do que Galisteu. No discurso, ela cogitou falar sobre o tempo que o casal ficou junto.
"É a vida como ela sempre foi, pelo menos para mim. A única novidade é que talvez agora eu esteja considerando a possibilidade de contar para vocês esse último ano e meio da minha vida ao lado dele. E eu acho que vocês vão amar, amar. Acho não, eu tenho certeza absoluta que vocês vão amar”, frisou.
