O ator Dave Coulier, de 65 anos, foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer no sistema linfático, em estágio 3. A notícia foi revelada, nesta quarta-feira (13), durante participação no programa norte-americano ‘Today’.
Na ocasião, o ator de ‘Três é Demais’ detalhou a situação. “Nesse período, passei por três cirurgias, fiz quimioterapia, perdi um pouco de cabelo. Agora pareço um passarinho recém-nascido, mas tem sido uma montanha-russa de emoções, com certeza”, relatou.
Coulier explicou também que a doença não se espalhou: “Nesse ponto, a taxa de cura subiu para mais de 90%, então é muito tratável”. Porém, ele disse que o “linfoma de células B”, que é o que ele tem, é “agressivo”.
“O início desse linfoma crescente na minha área da virilha foi muito rápido, então eu disse ‘Algo não está certo, tenho uma bola de golfe aqui embaixo’. E então fizemos uma biópsia, tiramos e eles disseram: ''Sabe, gostaríamos de ter notícias melhores para você, mas você tem linfoma de células B, precisamos colocá-lo na quimioterapia imediatamente’”, destacou.
Em conversa com a apresentadora Hoda Kotb, ele destacou que já passou por uma sessão de quimioterapia e que está se mantendo mais ativo e positivo, com a expectativa de que estará em remissão quando concluir o tratamento em fevereiro.
O que é o linfoma não-Hodgkin?
Trata-se de um câncer que se espalha de maneira não ordenada no sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico e ajuda o corpo a combater doenças. Como o tecido linfático está presente em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar, o que dificulta bastante o diagnóstico.
Quais os sintomas do linfoma não-Hodgkin
O linfoma não-Hodgkin, que tem mais de 20 tipos diferentes catalogados, pode atingir crianças, adolescentes e adultos, mas é mais frequente em idosos.
O principal sintoma é o aumento dos gânglios linfáticos, que causa o surgimento de caroços no pescoço, virilha e axila. O paciente também costuma apresentar febre, suor noturno, tosse, coceira na pele e perda expressiva de peso.
Linfoma não-Hodgkin tem cura?
Os principais tratamentos para o linfoma não Hodgkin são a quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea. As chances de cura são de cerca de 70%, segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale).