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Ao faltar de audiência, Jojo Todynho terá seus endereços conferidos pela Justiça

Jojo Todynho é acusada de agressão física contra a estudante Gabriela Nascimento; A audiência estava marcada para o dia 19 de agosto

Jojo Todynho estuda direito na Estácio de Sá

Jojo Todynho, de 27 anos, não compareceu à audiência que discutiria os próximos passos do processo em que ela é acusada de lesão corporal contra uma estudante. A sessão estava marcada para o dia 19 de agosto.

Dada a ausência da cantora, o juiz determinou, no último dia 28, que os endereços de Jojo fossem conferidos para verificar se ela foi devidamente intimida à comparecer na audiência. No registro do processo, a influenciadora possuí cinco imóveis, todos eles no Rio de Janeiro.

O advogado de Gabriela, Robert Bezerra, confirmou que foram ajuizadas duas ações: uma contra a cantora e outra contra a Universidade Estácio de Sá, por danos morais, acusando-a de proteger Jojo Todynho por motivos comerciais.

Os próximos passos do caso ainda não foram definidos, mas, até então, será discutido um possível acordo entre Jordana Gleise e Gabriela Nascimento.

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Entenda o caso

Após denúncia do Ministério Público, a estudante Gabriela Nascimento se pronunciou sobre a agressão que sofreu de Jojo Todynho, em março deste ano. Em entrevista ao programa “Rio Bom D+", da Record, ela descreveu o ocorrido.

Gabriela explicou que a confusão começou quando respondeu a uma mensagem no grupo de WhatsApp da turma, questionando se Jojo havia comparecido à aula. “Um colega perguntou se ela estava na aula, e eu respondi que não. Depois, percebi que ela estava presente e corrigi minha resposta. Quando a aula terminou, ela veio até mim e perguntou por que eu queria saber se ela estava ou não indo às aulas”, relatou ela.

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Segundo a jovem, o desentendimento escalou rapidamente. “Eu disse que só tinha respondido à mensagem. A partir daí, ela começou a me ofender, gritou comigo, e eu acabei respondendo de volta, mas ainda dentro da sala de aula. O professor tinha acabado de sair, e ela foi embora. Eu fiquei em choque e continuei sentada”, contou.

Ela também descreveu o momento em que a situação se intensificou fora da sala de aula. “Eu estava gravando um áudio para fingir que estava bem e ia direto para casa. Quando passei pela escadaria, ela me chamou de fofoqueira e começamos a discutir. Fiquei muito nervosa porque todos estavam olhando, e ela veio pra cima de mim com o dedo no meu rosto, gritando. Eu pedi várias vezes para ela tirar o dedo da minha cara. Quando tentei afastá-la, ela me deu um tapa”, disse a universitária.


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André Viana é jornalista, formado pela PUC-MG. Já trabalhou como redator e revisor de textos, produtor de pautas e conteúdos para rádio e TV, social media, além de uma temporada no marketing.