Renata Sayuri, que falou recentemente sobre sua condição
Em 2002, ela voltou para a emissora de Silvio Santos e interpretou ‘Beth’, na novela ‘Pequena Travessa’. Já em 2004, a atriz estreou na Globo ao participar de um episódio do famoso desenho ‘Sítio do Picapau Amarelo’. Na ocasião, ela contracenou com a atriz Isabelle Drummond, que fazia a boneca ‘Emília’.
Na edição de 2011 de Malhação, Renata Sayuri fez ‘Sara Lee’ e contracenou com o ator Marcello Melo Jr. Entre seus projetos na TV também estão ‘Toma Lá, Dá Cá', ‘O Super Sincero’, ‘Revelação’, ‘Um Só Coração’.
O último trabalho dela na TV foi no filme ‘Deixe-me viver’, em 2016, quando interpretou a ‘Irmã Rosália’.
Doença
Renata Sayuri, de 43 anos, que ficou conhecida por atuar na novela ‘Malhação’, da TV Globo, desabafou sobre sua condição vivendo com uma doença psiquiátrica. No Instagram, a ex-atriz falou sobre a última vez que ficou internada em uma fundação na cidade de São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas Gerais, e a importância de buscar ajuda.
“Recentemente, eu tive uma internação. Não foi a primeira. Tenho transtorno bipolar. Faço tratamento há 20 anos. A última internação, por acaso, saiu na imprensa. Não estou lutando contra uma doença ou um vício. Convivo com uma doença psiquiátrica há 20 anos”, relatou Renata.
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A ex-Malhação explica que decidiu esclarecer a situação após a imprensa divulgar sua última internação. Na oportunidade, ela cita o caso do Hospital Colônia de Barbacena, onde morreram mais de 60 mil pacientes na década de 1980, e fala que vive tranquilamente com a doença. "É possível conviver com uma doença psiquiátrica. Hoje em dia, existe tratamento -- que não existia anos atrás. É plausível que as pessoas sintam curiosidade sobre o ambiente psiquiátrico porque viemos de um histórico de ambientes horríveis, como o caso de Barbacena”.
No registro, Renata ainda conta que, na época em que descobriu o diagnóstico, ela questionou se deveria falar sobre sua condição. “Procurei uma terapeuta psicanalista, e a questionei como deveria agir em sociedade, se eu poderia falar para as pessoas e contar meu diagnóstico. Com a experiência dela, ela achou que era melhor não”. Segundo ela, a profissional orientou a não colocar o assunto de forma aberta.
Duas décadas depois, a artista concorda com a terapeuta. “Ela tinha razão. Há 20 anos, havia pessoas usando a doença como maneira de segregar as pessoas. Hoje, quando falo a respeito disso, não tenho mais o pavor ou o medo terrível de segregação, de preconceito, de ficar sem trabalho, sem amigos, de ficar à parte na sociedade”, relatou.
Por fim, Renata falou sobre a internação e alertou as pessoas a procurarem ajuda médica. “A internação, às vezes, é necessária. Há hospitais preparados para o acolhimento humanizado. Encontrarão profissionais preparados para acolher adictos, como também quem tem problemas psiquiátricos, como eu”, finalizou.