Preso desde o último domingo (14) suspeito de estelionato, a defesa de Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, se manifestou nas redes sociais neste domingo (21). Em nota, foi formalizado que está em análise o processo que corre em segredo de Justiça.
“A defesa de Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, informa que assumiu o caso recentemente, em 17 de julho, já tendo realizado a análise do processo e realizado os primeiros contatos com o cliente. Cabe ressaltar, ainda, que o processo tramita em segredo de justiça e, respeitando a fase processual, a defesa irá se manifestar em momento oportuno”, informa.
Nego Di está
Entenda as investigações
As investigações apontam que desde 2022,
Os advogados de defesa de Nego Di dizem, em nota, que “mantém a confiança de que o Poder Judiciário verificará a desnecessidade da prisão preventiva neste momento, considerando os fatos e as circunstâncias do caso”. Ainda de acordo com a Justiça, a prisão foi mantida com base em argumentos do MP: risco de fuga e porque Nego Di seguiria cometendo crimes.
“O indeferimento foi porque há elementos suficientes para a manutenção da prisão preventiva, apresentada a questão da lesão que foi causada em inúmeras pessoas. Tem, então, indícios suficientes da participação dele nesses estelionatos. Por isso, por ora, ele vai ser mantido segregado”, diz o delegado Cristiano Reschke, ao G1.
O humorista chegou a Porto Alegre nesse domingo (14), após ser preso preventivamente pela Polícia Civil do RS na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. Na última sexta (12), ele havia sido alvo de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro. Segundo Sodré, o humorista foi direcionado para a Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan).
As investigações a partir de agora está entrando em uma nova fase, de ‘aprofundar a questão patrimonial’, de acordo com o Chefe da Polícia do RS, Delegado Fernando Sodré.
“Verificar a questão da lavagem de dinheiro, algum tipo de bem patrimonial, crime patrimonial envolvido”, detalha Sodré, ao g1. Ainda conforme a PC o prejuízo das 370 vítimas no esquema liderado pelo humorista Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, ultrapassa a casa dos R$ 5 milhões de reais.