A briga entre Neymar e Luana Piovani continua movimentando as redes sociais. Piovani, de 47 anos, voltou a alfinetar Neymar em meio à polêmica pela PEC das Praias e desta vez cobrou o posicionamento do Pedro Scooby, seu ex-marido.
A atriz publicou um vídeo em seu Instagram, neste sábado (1°), questionando a opinião do surfista e querendo saber se ele se posicionaria contra o
“Quero saber o que o Pedro acha disso porque ele é amigo do ignóbil, mas vive de praia. Ele é a favor ou contra a privatização das praias? Vocês não estão curiosos para saber? Eu tô", disse ela.
“Vim agradecer pelo carinho e pela preocupação que vocês tiveram comigo. Recebi milhões de mensagens. O ignóbil é seguido por praticamente metade do planeta Terra 221 milhões de seguidores. Agora, que pena que nossos adolescentes estão tão sem discernimento. Será que é o sonho do menino pobre ficar trilionário? Será que são nossas escolas que não repetem mais os alunos e eles saem meio analfabetos? É bastante preocupante”, continuou ela.
A
“Vim dizer que está tudo sob controle. As coisas que acontecem nas redes sociais não interferem na minha vida. Eu tenho uma vida muito comum. Trabalho com teatro, e as pessoas que vão me assistir ao vivo não têm nada a ver com a fan base dele. Pena que todo mundo que é contra a privatização das praias foi atacada por essa fan base bitolada e provavelmente invejosa desse 'ídolo’”, afirmou.
Em meio à treta,
A PEC (Proposta de Emenda Constitucional da Privatização das Praias)
Paralisada há nove meses, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transfere a propriedade dos terrenos litorâneos da Marinha do Brasil para estados, municípios e proprietários privados retornou à pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal nesta segunda-feira (27).
À tarde, o relator da PEC, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidiu uma audiência pública sobre a matéria, ainda sem data para ser votada pelos membros da comissão.
Audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta segunda-feira (27) foi presidida pelo relator da PEC, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Apesar da indefinição sobre a previsão de votação da PEC, a audiência pública nesta segunda reacendeu a polêmica que cerca a proposta e as divergências entre governistas e aliados à oposição.
Ambientalistas e a base aliada ao Palácio do Planalto têm resistido à PEC. Esses grupos argumentam que a proposta poderia levar à privatização das praias e pôr em risco a biodiversidade litorânea brasileira.
O Ministério do Meio Ambiente também manifestou preocupação com o relatório apresentado por Flávio Bolsonaro à Comissão de Constituição e Justiça. “Estamos indo contra o que o resto do mundo faz para proteger essas áreas”, argumentou a professora Marinez Scherer, da Secretaria de Mudança do Clima do ministério, durante a sessão da última segunda-feira (27).
O relatório apresentado em agosto passado à comissão pelo senador Flávio Bolsonaro prevê que os terrenos da Marinha deixam de ser propriedade da União e os transfere gratuitamente para estados e municípios. A PEC prevê ainda que proprietários privados possam adquirir essas áreas.