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Anderson, do Molejo, completa 15 dias de internação; cantor tem câncer inguinal

O artista foi para o hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, no dia 27 de fevereiro em razão de fortes dores

Cantor relatou em maio do ano passado que o câncer na região inguinal voltou

A internação do cantor Anderson Leonardo, do Molejo, completa 15 dias nesta quarta-feira (13). Ele foi para o hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 27 de fevereiro em razão de fortes dores e agora está tratando um câncer inguinal, um tipo raro localizado na região da virilha, e que afeta o pênis e o ânus.

Anderson, de 51 anos, revelou sobre a internação em uma postagem nas redes sociais na qual ele aparece sendo alimentado pela mãe, dona Jorgélia, em um leito do hospital. Apesar da família preferir um tratamento mais privado, o boletim mais recente diz que ele permanece sem previsão de alta. “Encontra-se internado para dar continuidade ao tratamento de imunoterapia e medicação para dores”, diz o texto.

O cantor revelou o diagnóstico de câncer em outubro de 2022, em uma publicação nas redes sociais, sem informar onde o tumor estava localizado.

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O que é câncer inguinal?

Antes de explicar do que se trata a doença, o médico Flávio Mavignier Cárcano, especialista em câncer geniturinário da Oncoclínicas, em Belo Horizonte, esclarece que, sobre o caso de Anderson, podem ser muitas as possibilidades, o que torna difícil pontuar o que “esperar desse tratamento”. No entanto, ele destaca que a doença atinge “a região da virilha, no encontro do final da barriga com o início da coxa”.

“Essa é uma região onde, por debaixo da pele, há um canal onde passam estruturas importantes. Dentre elas, existem os linfonodos, que são estruturas que nós temos no corpo todo e que funcionam como filtros biológicos como parte do sistema imunológico”, destaca.

“Então os linfonodos costumam inchar, aumentar de tamanho, quando existe uma inflamação, uma infecção naquela região em que ele drena, ou, no caso do câncer, eles podem aumentar de tamanho, mas principalmente por um câncer que surgiu numa região próxima dele, mas não necessariamente nele”, acrescenta.

O médico esclarece: “O câncer inguinal não é um termo que comumente a gente usa, já que em geral esses linfonodos na região inguinal eles aumentam de tamanho, quando eles estão comprometidos com metástases de cânceres que estão ali naquela região.”

“Se a gente tentar responder se é um tipo de câncer raro seria muito importante saber de fato que tipo de câncer que a gente está lidando. Se é um câncer de pênis, é relativamente raro. Se é na mulher um câncer de vulva, é um outro perfil que acomete. No caso do homem, o câncer de pênis, principalmente, homens em idade reprodutiva ou também homens mais velhos com condições de higiene mais precárias ou que tenham infecções pelo vírus HPV. Alguns vírus específicos também são fatores de risco, assim como tabagismo. Já o câncer de vulva na mulher é um câncer que acomete a população mais velha, às vezes com processos inflamatórios, outras lesões que surgem na vulva que podem originar um câncer”.

Entenda tratamentos, chances de cura e mais detalhes sobre a doença aqui.

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Natasha Werneck é jornalista formada pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Foi repórter de Política e Cultura do Jornal Estado de Minas e já atuou em portais como Hugo Gloss e POPline. Foi estagiária da Itatiaia e retornou à empresa em 2023, como repórter de Entretenimento.
Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.