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Elizangela: entenda por que atriz não usava o sobrenome

Atriz morreu nesta sexta (3), aos 68 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória

A atriz Elizangela, que morreu nesta sexta (3), aos 68 anos, após ter uma parada cardiorrespiratória, era conhecida apenas pelo primeiro nome, Elizangela.

Nas fichas técnicas de novelas da Globo, seu nome chamava atenção entre os demais.

Mas qual era a razão para que ela não usasse o sobrenome? O portal gshow lembrou, nesta sexta, o motivo. Em entrevista ao extinto programa Vídeo Show, na época apresentado por Otaviano Costa e Joaquim Lopes, ela explicou:

“Quando eu comecei, lá no meu tempo lá, eu usava o meu sobrenome, que é Vergueiro. Só que aí, o Moacyr Deriquém, que era do departamento de elenco, chegou pra minha mãe e falou ‘olha, o nome dela já diferente, é um nome longo. Tira o ‘Vergueiro’, deixa só ‘Elizangela’”, explicou.

A pergunta foi sugerira por um telespectador do programa e gerou comentários no estúdio. Os apresentadores relembraram que, no Brasil, isso é incomum.

Carreira

O programa, apresentado maio de 2017, revisitou a carreira da atriz. Como era costume no Vídeo Show, o “baú de recordações” da Globo foi aberto e comentado por Elizangela. “Direto do Túnel do Tempo” vieram as primeiras aparições dela na tv e as participações nos programas ‘A Megera Domada’ e ‘O Médico e o Monstro’, inspirados em clássicos da literatura.

Ali, ela revelou que não gosta de se rever na tela. Porém, comentou que “tem coisas que dão muita saudade, dá vontade de ver. A gente faz e não vê. Hoje em dia você ainda tem quem grava pra você e faz seu próprio arquivo. Mas eu não tenho, dessa época, nenhum registro”, contou.

Morte

A morte de Elizangela foi confirmada neste 3 de novembro pela prefeitura de Guapimirim. Elizangela do Amaral Vergueiro nasceu em 11 de dezembro de 1954, no Rio de Janeiro. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento da atriz, que estava afastada das telas nos últimos anos.

Coordenadora de jornalismo digital na Itatiaia. Jornalista formada pela UFMG, com mestrado profissional em comunicação digital e estratégias de comunicação na Sorbonne, em Paris. Anteriormente foi Chefe de Reportagem na Globo em Minas e produtora dos jornais exibidos em rede nacional.
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