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Atriz revela ‘crush’ em Djavan no ‘Caldeirão': ‘mandava recados para a mulher dele’

Fernanda Rodrigues contou que, após muitas mensagens, a esposa dele resolveu respondê-la

Fernanda Rodrigues revela ‘crush’ em Djavan

Fernanda Rodrigues, de 44 anos, revelou que Djavan era seu “crush” - termo usado na internet quando se tem interesse em uma pessoa. A atriz foi uma das convidadas do Caldeirão, que homenageia Djavan, neste sábado (28), e contou também com a presença de Xande de Pilares, a banda Melim, Débora Nascimento, Dira Paes, Mart’nália, Tatiana Tibúrcio, entre outros.

O programa foi marcado por muita emoção e, quando Marcos Mion se dirigiu à atriz, ela decidiu contar a história. “O Djavan era o meu crush, ele sabe disso. Eu mandava recados para a mulher dele falando assim. ‘Eu que vou casar com ele, eu que tinha que casar com ele’”, comentou.

“Um dia ela me mandou um recado de volta, que era assim: ‘Fernandinha, em casa, ele não canta assim toda hora toda hora’. Eu imaginava ele em casa cantando e tal. Casei com o Raoni. Ele sabe disso, que era meu crush, eu tinha foto dele pela casa”, brinca a atriz.

Djavan recebeu homenagem de diversos artistas neste sábado, dentre eles, Alcione, Caetano Veloso e Maria Bethânia. No caso da Marrom, ele recorda que a conheceu “cantando na noite”, no Rio de Janeiro.

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“Conheci a Marrom cantando em francês, tocando trompete e em português, evidentemente. Ela continua linda, mas a minha memória desse tempo me dá uma emoção muito grande, porque estava em um momento de muita fragilidade. Ela, talvez… porque estávamos começando. A gente se apoiou um no outro, foi bonito isso e, desde aí, eu passei a amá-la profundamente. Quero que Deus dê a ela muita saúde e muita música”, disse o cantor, que cantou sucessos como “Se”, “Sina”, “Samurai”, “Oceano” e “Iluminado” - este último indicado ao Grammy Latino.

Antes de cantar “Sina”, canção em homenagem a Caetano Veloso, Mion brincou sobre a coincidência dos nomes: Djavan Caetano Viana e Caetano Emanuel Viana Veloso. “Não tem nem chance da gente ter algum parentesco depois do que a gente conversou, pesquisou. O Caetano é baiano. Eu sou alagoano, nasci em Macéio, e é uma coincidência maravilhosa”, disse Djavan, que em seguida foi homenageado por Caetano

“O Djavan pra mim é um negócio que aconteceu com a música brasileira, que tudo de rico que se desenvolveu nela, terminou tomando do Djavan, e ele representou esse avanço da música com um estilo pessoal dele. Mas é um avanço da MPB. Logo que eu vi ele pela primeira vez, eu senti isso [...] Você viaja o Brasil inteiro e tem alguém imitando o Djavan, tendo aquilo como o sol da música e com razão”, destacou Caetano.

Djavan comenta como ele e Caetano se conheceram. “Ele me procurou no Festival Abertura. Eu sempre fui muito tímido, eu jamais teria coragem de procurar o Caetano, eu não procuro ninguém praticamente porque sou muito tímido. Ele me procurou e falou: ‘quero marcar um encontro com você, porque quero ouvir suas músicas’. Eu achei inacreditável, mas aí fomos em um encontro num hotel e eu mostrei as músicas, inclusive as que perdi, e ele adorou. Ficamos amigos desde então.”

“Ele sempre me inspirou. Gil, Caetano e Milton foram os quatro esteios da minha formação, além dos que vieram antes, como Luiz Gonzaga, Beatles também estão na minha formação muito fortemente, mas esses quatro é quem mais prestava atenção nessa fase da minha formação. Os quatro são imprescindíveis, me ensinam até hoje e eu quero vida longa pra eles,” acrescenta. Mion então pede para ele se incluir nesta lista.

Assim como Caetano, Maria Bethânia não economizou elogios para Djvan. “Grande compositor, esse rapaz lindo, encantado, a quem eu devo grandes alegrias na vida”, inicia. Ela recorda que foi Djavan que compôs “Álibi”, sucesso que a fez se tornar a primeira mulher a vender 1 milhão de cópias. “Você é especial, é raro, eu sou apaixonada por você Djavan”, diz Bethânia.

“Foi bem no início. A Bethânia é um pássaro nobre, uma voz quente, eu amo ela. Ela desempenhou um papel muito importante na minha vida, porque as pessoas tinham dificuldade em associar minha música ao meu nome [...] E, quando ela gravou álibi, ela trouxe meu nome para luz”, responde Djavan.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.