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Caso Jeff Machado: julgamento dos acusados de assassinar o ator inicia em outubro

Corpo do ator foi encontrado dentro de um baú concretado em maio deste ano

Ator foi assassinado em janeiro, mas corpo só foi localizado meses depois

Os acusados de matar o ator Jeff Machado em janeiro deste ano irão passar pela primeira audiência em outubro. Conforme Jairo Magalhães, advogado da família do ator, o julgamento começa em 27 de outubro, a partir das 13h, no 1º Tribunal do Júri da Comarca da Capital do Rio de Janeiro. As informações são da coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, que conversou com o advogado.

“Inicialmente, serão ouvidas as testemunhas de acusação. A família confia na Justiça e resposta em relação a esse crime brutal”, comentou o advogado ao portal. A defesa de Bruno de Souza Rodrigues será feita pela Defensoria Pública após determinação da juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis. Além dele, Jeander Vinícius da Silva Braga também é acusado pela morte do ator.

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Os dois tiveram prisão preventiva decretada no fim de julho. Conforme o advogado da família de Jeff, ambos irão responder por homicídio quadruplamente qualificado. “O Ministério Público aceitou a denúncia, e a 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital revogou a prisão temporária, decretando a preventiva, por entender que o crime foi quadruplamente qualificado”, disse ao Metrópoles.

Eles serão julgados também por ocultação de cadáver, estelionato e crimes patrimoniais contra o espólio do ator. Enquanto Jeander foi preso temporariamente no dia 2 de junho, Bruno foi detido no dia 15 daquele mês. No entanto, a prisão de ambos foi prorrogada para preventiva.

O crime

Jeff Machado foi morto no dia 23 de janeiro de 2023, mas o corpo foi encontrado apenas em maio deste ano. No dia, Bruno foi à casa de Jefferson, no bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro, e colocou substâncias entorpecentes na bebida do ator.

Em seguida, levou Jeff ao segundo andar da residência. Acompanhado de Jeander, eles mantiveram relação sexual com o ator. Durante o ato, no momento em que Jeff estava de costas, Bruno usou um cabo de telefone para estrangulá-lo, o que provocou sua morte.

O corpo de Jefferson foi colocado em um baú, que era do ator, e enterrado no terreno de uma kitnet alugada por Bruno no mesmo bairro. Algum tempo depois, o baú com o corpo do ator foi concretado no mesmo endereço.

Bruno teria prometido um papel como ator em uma novela e, para isso, cobrou mais de R$ 18 mil para repassar a um produtor ou diretor da emissora. No entanto, ao perceber o risco de ser descoberto, ele matou Jefferson. Dias depois do crime, as investigações mostraram que Bruno se passou por Jefferson e usou a senha do cartão de crédito dele para fazer compras e também anunciou a venda do carro do ator em agências de automóveis.

Ele também se passou por Jefferson ao usar o telefone da vítima. Bruno assumia a identidade dele para conversar com familiares, amigos e terceiros em benefício próprio.

No dia 24 de julho deste ano, a Polícia Civil do Rio concluiu as investigações sobre o assassinato e ocultação do cadáver de Jeff Machado. Na época, a polícia divulgou que a morte se deu por “motivo fútil”. No inquérito, a Polícia indiciou Bruno por oito crimes e Jeander por três. O Ministério Público, no entanto, ofereceu denúncia por quatro crimes.

Durante a investigação, a Polícia divulgou que os chips de identificação dos cães da raça Setter foram fundamentais para que eles fossem resgatados e ajudassem a desvendar o paradeiro do tutor.

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