O ex-Twister,
Prodígio, Sander iniciou a carreira na música aos 9 anos e aos 17 se tornou vocalista da boyband Twister, que foi um grande sucesso no início dos anos 2000. Na época, o grupo chegou a vender mais de 300 mil cópias.
Durante o período de sucesso da banda, o fazendeiro fez uso contínuo de diversas drogas. “Eu estava sempre louco de alguma coisa: maconha, cocaína, álcool, benflogin, anfetaminas”, escreveu no livro “Inferno Amarelo”.
Prisão por tráfico de drogas
Em 2003, quando tinha 19 anos, Sander foi pego por políciais com dez comprimidos de LSD e com dez comprimidos ecstasy, e foi condenado como traficante.
“Eu estava no pub com essas drogas que eu ia tomar numa rave depois. [...] Eu entrava e saía muito do banheiro, então o segurança percebeu. Uma hora, dois deles subiram no banheiro comigo, me viram com o canudo [para cheirar cocaína] na mão e gritaram: ‘A casa caiu!’. Mas como eles estavam com roupa de uniforme do bar, não me liguei. Eu poderia ter jogado tudo na privada, mas não o fiz. Só que o dono já tinha chamado a polícia. Foi uma enrascada total. Vi o dono falando com os policiais que eu era traficante”, detalhou na obra.
O cantor ficou preso por um ano e nove meses em um presídio de São Paulo. “Saí em 2005. Fiquei um ano superando a reclusão, me readaptando. Não dormia direito, não saía de casa. No segundo ano comecei a me socializar. Fui começar a pensar em trabalho em 2006, quando comecei a selecionar os textos que eu tinha escrito para fazer o livro. Fiz alguns shows menores e voltei a fazer teatro”, escreveu.
(Sob supervisão de Mariana Cavalcanti)