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Influenciadora Ana Letícia explica como ter um estilo poderoso para alcançar objetivos pessoais e profissionais

Ana Letícia entrou na internet com o Blog ‘Anita Bem Criada’ há dez anos, e hoje foca em ajudar mulheres por meio do estilo

Ana Letícia trabalha na internet há mais de dez anos

“A roupa é nosso primeiro elemento de contato visual”. A afirmação é da influenciadora mineira Ana Letícia, do Blog Anita Bem Criada, que explica que a forma de se vestir transmite mensagens e tem o poder de influenciar decisões. Para ela, o primeiro olhar pode ser a porta de entrada para conquistar o desejado emprego ou fechar aquele tão sonhado negócio.

“Conhecimento e ética são fundamentais, mas às vezes não vai ser a porta de entrada e vai ser a roupa que vai abri-la. Quando a gente fala de roupa é gestual, é postura, é oratória e também é investimento”, pontua a influenciadora que esteve no E-Festival, promovido pelo Sebrae em Belo Horizonte, e conversou com a Itatiaia.

Segundo ela, a comunicação não ocorre apenas através do que o outro vê, mas também pelo sentir. A dica vale, inclusive, para quem trabalha em home office e não costuma fazer a separação casa/empresa. “Tem uma expressão chamada cognição incorporada ou cognição indumentária que diz que aquilo que toca na nossa pele manda mensagens para o nosso cérebro. É como se a roupa tivesse poderes de nos dotar de determinadas capacidades. Aquilo que a gente veste muda a nossa forma de sentir”, esclarece.

Para quem quer mudar, Ana Letícia explica que o primeiro passo é o autoconhecimento. “Não adianta a gente mirar lá na frente, se a gente não souber o que tá de fato como essência. Então é entender o que eu quero, o que quero passar, como eu quero ser lida, como eu quero ser vista e alinhar isso aos seus objetivos de vida pessoal e profissional”, orienta.

Na internet desde 2010, Ana Letícia atualmente ensina mulheres por meio do seu curso online “Poder do Estilo” a alcançar objetivos profissionais e pessoais. Além de influenciadora, ela trabalha na Defensoria Pública da União.

Pandemia estimulou novos negócios

Durante a pandemia, muitas mulheres decidiram criar seu próprio negócio - seja por necessidade ou em busca de novas oportunidades profissionais. “Nós tivemos mulheres empreendendo dentro de casa, mulheres criando o seu próprio negócio e mulheres que precisam fortalecer outras mulheres, principalmente. O desafio foi muito grande para todos nós, mas o empreendedorismo virou até mesmo um meio de sobrevivência dessas pessoas. Muita gente ficou em casa, muita gente teve que se reinventar”, pontua a empresária Rosana Xavier, que também esteve no E-Festival.

Para ela, antes de abrir um negócio, é preciso ter motivação e conhecimento. “Então eu digo que a partir do momento que você tem uma ideia inicial, você tem que contar para duas pessoas: para Deus e todo mundo. Para validar essa ideia com outras pessoas, para ver se o seu negócio vai ser facilmente comercializado ou não. De uma forma bem simples, testar no mercado, definir o público-alvo, estabelecer estratégias, fazer um planejamento estratégico, um plano de negócio com apoio do Sebrae. São passos muito importantes para que o seu negócio acabe prosperando futuramente”, elenca.

Outra dica é saber separar o que é “teimosia” e o que é “determinação”. “Teimosia uma vez que você vê que o negócio não vai dar certo continuar investindo nisso, talvez não seja uma escolha tão inteligente. A gente brinca que é importante a pessoa errar rápido e se reinventar rápido para que ela possa continuar trabalhando e esse negócio dar certo a longo prazo”, finaliza.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.