Vale lembrar que Andressa processou a igreja, sob acusação de “lavagem cerebral”, para tentar recuperar cerca de R$ 2 milhões que ela doou entre 2015 e 2019.
Conforme a modelo, ela começou a doar dinheiro para a instituição após ser “iludida pelas promessas de solução espiritual” à época em que enfrentava problemas de saúde. Com isso, ela teve “perda desenfreada do seu patrimônio”.
Após Andressa afirmar ser “pobre”, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul tomou como base o patrimônio declarado da modelo em cerca de R$ 900 mil e rejeitou a alegação.
“Ademais, é fato público e notório que Andressa é pessoa pública, escritora, modelo, apresentadora de TV e possui canal no YouTube com muitos inscritos, bem como conta com perfil público no Instagram com muitos seguidores, plataforma na qual, inclusive, impulsiona vendas próprias (livros e coleção de roupas, etc) e de terceiros”, diz parte da decisão da desembargadora Walda Pierro.
À Justiça, a igreja disse que a modelo usou o processo para se promover, que fez as doações por livre e espontânea vontade e que ganhou dinheiro ao vender livro que conta sobre sua conversão à religião. "É evidente que tinha condições de discernir e poderia ter deixado de frequentar a igreja”, destacou a instituição no processo.
Além disso, a instituição mencionou que a modelo fez parte da igreja por cerca de cinco anos, onde obteve “paz, conforto, mudança de vida, princípios, diretrizes tradicionais e ascensão financeira”. A audiência será no mês de junho.