Campeão do US Open e primeiro colocado no ranking juvenil logo após fazer 17 anos, João Fonseca já está na Dinamarca para acompanhar a equipe brasileira na disputa da Copa Davis contra o time europeu. Depois da experiência com os companheiros de seleção, o carioca vai destinar esforços para torneios do nível “challenger” na América do Sul até o fim de 2023.
O planejamento foi citado pelo tenista durante entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (11) e confirmada pela assessoria de imprensa do atleta. Ele deve conseguir ser convidado para as chaves principais dos torneios marcados para Campinas, Curitiba e Brasília. Para os demais, deve ter que disputar o qualifying.
“Acredito que eu vá jogar alguns challengers na América do Sul. Jogar o qualifying e tentar Wild Card naqueles que forem no Brasil. Para o ano que vem, não tem nada certo ainda. Tudo tem que ser falado, mas acredito que é isso”, disse.
Principal promessa do tênis brasileiro neste momento, João Fonseca encara o profissional como o “mundo real”. Para conseguir bons resultados também entre os adultos, melhorar a parte física é uma prioridade neste momento.
"É o mundo real. É onde eu quero chegar. Agora tenho que trabalhar em dobro. Já tenho feito isso há um bom tempo. Agora tenho que trabalhar cada vez mais duro. Sou novo, mas já trato o esporte como um trabalho. Acordar cedo, chegar no treino, rotina. Tudo tenho que fazer em dobro. Tenho que melhorar meu físico. Na técnica, tenho muitas coisas para melhorar (...). Eu diria que as principais coisas são o amadurecimento e o físico”, declarou.
Para a próxima temporada, o carioca de 17 anos já tem garantido o convite para oito chaves principais de challengers, já que vai terminar o ano entre os 10 melhores colocados do ranking juvenil. Essa era uma meta importante para o futuro próximo do tenista.
Ainda aos 16 anos, ele conseguiu fazer quartas de final no Challenger de Florianópolis, principal resultado no circuito profissional. Neste momento, ele ocupa a 656ª colocação no ranking da ATP.