O técnico Carlo Ancelotti, alvo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o comando da Seleção Brasileira, quer que o filho, Davide Ancelotti, de 33 anos, faça parte da comissão técnica de Ramon Menezes e participe da transição antes de sua chegada.
De acordo com informação divulgada pela ESPN, o treinador indicou o filho, seu auxiliar fixo desde 2016, para a comissão técnica da Seleção Brasileira. Desta forma, Ancelotti poderia chegar ao cargo, em junho de 2024, com mais informações e melhor preparado.
Ainda de acordo com publicação da ESPN, a CBF estuda a melhor forma de fazer a transição entre o trabalho de Ramon Menezes, interino no momento, até a chegada de Carlo Ancelotti. As partes devem avançar neste sentido nos próximos dias.
O experiente técnico italiano tem contrato com o Real Madrid, da Espanha, até junho de 2024. Existe a possibilidade de ele assumir a Seleção Brasileira no fim de 2023 ou após o encerramento do vínculo do treinador com o clube espanhol.
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues deve marcar uma entrevista coletiva no fim deste mês para comentar todo o processo de espera até a chegada de Ancelotti.
O nome é consenso
Um dos motivos para Rodrigues insistir no nome de Carlo Ancelotti é saber que ele é adorado pelos atletas, e não só por aqueles que trabalharam, ou trabalham, com ele no Real, como Casemiro, Militão, Vini Jr. e Rodrygo. Por isso o papo com os atletas será na linha: vale a pena esperar até 2024 para contar com o italiano? E mais: o grupo segura qualquer pressão que isso poderá acarretar?
Essa ideia até dias atrás era rechaçada por Rodrigues. Ele tinha a esperança de que entraria em acordo com Ancelotti para ele assumir agora, mas o italiano avisou, por meio de seu estafe, que a
O problema é que a diretoria do Real avalia que Ancelotti é o cara certo para comandar a equipe na próxima temporada em meio a uma razoável renovação de elenco. Alguns jogadores, como Benzema e Asensio saíram, outros já estão chegando (Bellingham), e Ancelotti tem bom perfil para trabalhar em cenários de mudanças. Por isso é improvável que o clube tope ceder Ancelotti já - e a CBF não pretende pagar os 12 milhões de euros (R$ 62 milhões) da multa rescisória.
Pelo menos dois vice-presidentes da CBF defendem que Ednaldo espere por Ancelotti, apesar de o Brasil já ter seis jogos das Eliminatórias da Copa de 2026 entre setembro e novembro de 2023 e uma Copa América, nos EUA, em junho de 2024.