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Após violência no Rio, Conmebol, Fluminense e Boca se reúnem para debater segurança

Representantes dos finalistas da Libertadores e das federações do Brasil e da Argentina se encontram nesta sexta, no Rio de Janeiro

Boca Juniors e Fluminense jogam neste sábado (4), no Maracanã, a final da Libertadores

Boca Juniors e Fluminense jogam neste sábado

Divulgação/Conmebol

As várias cenas de violência no Rio de Janeiro, desde a tarde de quinta (2), fizeram a Conmebol alterar a pauta da reunião marcada para esta sexta (3) com representantes de Boca Juniors, Fluminense, CBF e da federação argentina de futebol. Os dirigentes se reunirão às 11h30, na Barra da Tijuca, para debater a questão da segurança pública e quais medidas devem ser tomadas a partir deste instante.

A informação foi publicada pelo “ge” e confirmada pela Itatiaia. Os confrontos envolvendo as torcidas de Fluminense e Boca Juniors tiveram início na praia de Copacabana, onde há concentração de torcedores argentinos desde o início da semana e está sendo realizando um evento da Conmebol.

Após os incidentes na orla da Zona Sul, que exigiram intervenção da Polícia Militar, diversos outros casos foram registrados em bairros da região e da zona central do Rio de Janeiro, como a Lapa.

A possibilidade do jogo ser realizado sem público ou com portões fechados não é cogitada neste momento. Segundo a Itatiaia apurou, o entendimento é de que uma decisão neste sentido aumentaria ainda mais os riscos de brigas e confusão, uma vez que milhares de torcedores já estão na cidade para a partida.

Além disso, há toda questão comercial e jurídica envolvendo a final da Libertadores e parceiros comerciais. Vale destacar que todos os ingressos para a partidas estão vendidos. São esperados cerca de 70 mil torcedores nas arquibancadas do Estádio do Maracanã neste sábado.

No momento, a Conmebol e os clubes irão debater o que pode ser feito para “esfriar o clima” entre as torcidas no Rio, além de medidas de segurança envolvendo as delegações. Há preocupação com o deslocamento dos times, que estão hospedados na Barra da Tijuca, a cerca de 30km do Maracanã.

Os representantes argentinos, tanto do Boca quanto da AFA, também pressionam para que medidas sejam tomadas para dar segurança aos milhares de torcedores argentinos que estão na cidade.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
Jornalista esportivo desde 2006 e com passagens por Lance!, Extra e assessorias de marketing esportivo. É correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Tem pós-graduação em Jornalismo Esportivo e formação em Análise de Desempenho voltado para mercado.
Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.
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