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Relembre a trajetória e os hits de MC Marcinho, que morreu aos 45 anos

Marcinho tinha a intenção de lançar um projeto, que incluía convidados, para celebrar três décadas de carreira

Morte foo confirmada pelo hospital na manhã deste sábado

“Glamurosa”, “Quero seu amor” e “Princesa”. Esses são alguns dos vários hits que embalaram a carreira de MC Marcinho, que morreu na manhã deste sábado aos 45 anos Hospital Copa D’or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela unidade de saúde, às 9h40.

Nascido em Duque de Caxias, no Rio, Marcinho recebeu o apelido ainda na adolescência. No início da década de 90, ele começou a cantar na “Furacão 2000”, produtora que popularizou o ritmo e fez com que o Brasil descobrisse diversos talentos. À época, ele conquistou o público com o “Rap do Solitário”.

Depois, o cantor lançou os álbuns “Porque te amo” (1997) e “Sempre solitário” (1998), que logo fizeram com que ele explodisse. As rimas, as batidas e as letras românticas atraíram uma multidão de fãs. Não faltou muito para que o artista assumisse o mesmo patamar de Claudinho & Buchecha, uma das duplas de mais sucesso naquele período.

Além de cantor, Marcinho também se destacou pelas composições. “Princesa” (1997) e “Glamurosa” (1998) — grandes sucessos da carreira do artista — foram escritas por ele.

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Em 2022, Marcinho lançou algumas canções, dentre elas, “Quero te levar” (com Lourena), “Desce travando” e “Salve favela” (com Babu Santana). No entanto, devido aos vários problemas cardíacos, ele precisou se distanciar dos palcos, mas sonhava em voltar em breve.

Neste ano, Marcinho tinha a intenção de lançar um projeto, que incluía convidados, para celebrar três décadas de carreira. Em uma publicação nas redes sociais, ele revelou também que estava preparando um documentário.

Saúde

O artista foi levado às pressas para a unidade de saúde no final de junho e, dias depois, submetido a uma cirurgia de implante de coração artificial. Desde julho, ele estava na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) à espera do transplante do órgão.

No fim de agosto, o cantor apresentou piora no quadro clínico ao ter uma infecção generalizada, o que acabou impossibilitando o procedimento, já que o corpo dele não suportaria.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.