A mansão deixada pelo sertanejo José Rico, avaliada em R$ 3,2 milhões e localizada em Limeira, em São Paulo, será leiloada para pagar dívidas trabalhistas. O cantor morreu aos 68 anos no dia 3 de março de 2015.
Conhecido como “Castelo do José Rico”, o imóvel foi idealizado pelo músico com o intuito de fazer um lugar de descanso para a família, além de um estúdio. Mas não terminou de ser construído - faltam os acabamentos - e, atualmente, aparenta estar abandonado, com janelas quebradas e pichações nos muros.
O processo foi movido na justiça por um músico que prestou serviços para a dupla entre 2009 e 2015. De acordo com os documentos da ação, o homem participava com frequência dos shows da dupla, incluindo até apresentações em canais de TV.
Nos autos, ele alega que não teve a carteira assinada e que não recebia por descanso semanal remunerado, por horas extras, adicional noturno e de insalubridade. Ele também relata ter acumulado funções, não ter recebido 13º salários, férias e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ele também não teve direito ao seguro desemprego e teria sofrido danos morais.
Em 1ª instância, foi definido o registro do contrato em carteira e o pagamento dos descansos semanais remunerados, dos 13º salários, das verbas rescisórias, da multa por dispensa sem justa causa, do FGTS, das horas extras, dos adicionais noturnos e da indenização por danos morais.
Em 2ª instância, o acúmulo de funções foi negado. No entanto, o juiz do trabalho Marcelo Luis de Souza Ferreira condenou os herdeiros do artista a pagarem R$ 6,7 milhões ao músico.
Em novembro de 2022, a juíza Paula Cristina Caetano determinou a penhora do imóvel.