A Argentina tem o desafio de encerrar neste domingo (18), a partir das 12h (de Brasília), diante da França, a maior hegemonia de um “continente” na história da Copa do Mundo, marcada pelo duelo entre sul-americanos e europeus. As últimas quatro edições foram vencidas pelo “Velho Mundo”. Nesta batalha, Messi e companhia têm a favor o fato de a América do Sul dominar as edições que foram disputadas “fora do eixo”.
Com 16 das 22 edições disputadas nos dois “continentes” que dominam a galeria de campeões, o Mundial de futebol foi por seis vezes jogado em países que não ficam na América do Sul ou Europa.
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E a conta nas cinco disputas anteriores é amplamente favorável aos sul-americanos, que só não venceram a edição em que eles ficaram de fora da decisão. Isso foi em 2010, na África do Sul, quando a Espanha conquistou seu único título em cima da Holanda.
A Seleção Brasileira é quem se dá melhor “fora do eixo”. A primeira edição de Copa sem ser na Europa ou América do Sul foi em 1970, no México, com o time canarinha chegando ao tricampeonato.
Os mexicanos receberam o Mundial novamente em 1986, após desistência da Colômbia, e a Argentina, comandada por Maradona, foi a campeã.
Tetra
A América do Norte, que em 2026 será a casa da Copa do Mundo, com uma organização conjunta entre Estados Unidos, Canadá e México, teve seu terceiro mundial em 1994.
E na decisão daquele torneio, nos Estados Unidos, definiria o primeiro tetracampeão mundial, pois reunia os tricampeões Brasil 91958, 1962 e 1970) e Itália (1934, 1938 e 1982). E os brasileiros levaram a melhor nos pênaltis.
O Brasil decretou a quarta vitória sul-americana numa Copa “fora do eixo” em 2002, na Coreia do Sul e Japão.
Assim foi feito o placar de 4 a 1 da América do Sul sobre a Europa nos Mundiais que não foram jogados nos dois continentes.
E o que embala a Argentina é que nas quatro vezes em que a decisão desses torneios foi entre sul-americanos e europeus, a América do Sul sempre levou a melhor, nem que fosse nos pênaltis.