Ouvindo...

Acusados de matar atleticano negam crime e dizem que entraram no ônibus para prestar socorro

Dupla é julgada pela morte de Matheus de Freitas Ferreira e por nove tentativas de homicídio

Uma pessoa morreu em ataque a pedras e explosivos a um ônibus com torcedores da Galoucura em novembro de 2021

O julgamento dos integrantes da torcida organizada Máfia Azul acusados de participarem de um ataque contra um ônibus que resultou na morte de Matheus de Freitas Ferreira e deixou mais 9 pessoas feridas foi retomado na manhã desta quinta-feira (9), no Fórum Lafayette, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. São eles: Walker Marcelino Gouveia Lopes e Gustavo Luiz da Silva.

Hoje, completam três dias desde o início do julgamento. Os réus foram interrogados pelo juiz Ricardo Sávio de Oliveira, do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte. Dezenove testemunhas também foram ouvidas. A defesa dos acusados volta ao plenário nesta quinta-feira.

Os réus negaram a participação no crime. Segundo a assessoria do Fórum Lafayette, eles disseram que somente prestaram socorro às vítimas.

Segundo o Ministério Público, os denunciados cometeram o homicídio por motivo torpe, definido como crime de ódio, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e com uso de meio cruel. Eles também foram denunciados por homicídio tentado contra nove pessoas.

Relembre o crime

O crime aconteceu em 28 de novembro de 2021. Os torcedores da Galoucura voltavam do jogo entre Atlético e Fluminense quando o ônibus foi interceptado no Anel Rodoviário, no bairro das Indústrias, próximo à região do Barreiro. Os torcedores foram atacados com pedras e artefatos explosivos. Um deles tentou fugir do ônibus, mas foi morto no local.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.