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Atacante do Ceará é punido por doping, mas pena retroativa o libera a jogar

Cléber completará oito meses de suspensão nesta quarta (12) e estará livre; ele nega ter usado substância proibida de propósito

Cléber em ação pelo Ceará em 2022; atacante poderá voltar a treinar e a jogar

O atacante Cléber, do Ceará, foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem nesta segunda-feira (10) e condenado a oito meses de suspensão, com a pena retroativa à data da coleta de seu exame, em novembro de 2022. Com isso, ele poderá voltar a treinar nas dependências do Vozão já nesta quarta-feira (12), e estará apto a retornar ao time.

O jogador está suspenso provisoriamente desde dezembro de 2022 após exame feito depois do jogo do Campeonato Brasileiro da Série A contra o Juventude, em 11 de novembro, ter dado positivo para substância proibida.

O tamoxifeno é utilizado comumente no tratamento do câncer de mama, mas é proibido pela Wada (Agência Mundial Antidoping) porque favorece o desenvolvimento da musculatura, dando força física a atletas de maneira desproporcional. O Ceará suspendeu o contrato do atacante, que devido à pena provisória não podia nem treinar nas dependências do clube. O jogador contratou um escritório de advocacia para tratar do caso, e o departamento jurídico do Vovô acompanha.

Cléber, 26 anos e revelado pelo Icasa-CE, sempre negou ter ingerido a substância de maneira proposital. Ele tem 122 jogos pelo Ceará, onde chegou em 2020, com 23 gols.

“Esclareço que nunca fiz uso intencional de qualquer substância proibida e jamais atuaria com o objetivo de buscar uma vantagem indevida. Eu dedico minha vida ao esporte e respeito muito o jogo justo e limpo. Por isso, optei, de boa-fé e de modo a colaborar com as autoridades, por aceitar uma suspensão preventiva, até que tenhamos maiores informações sobre o ocorrido”, disse Cléber no fim do ano passado.

Na época em que foi suspenso, Cléber interessava ao São Paulo.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.