O Governo do Acre confirmou, no início da tarde deste domingo (29) que as 12 pessoas que estavam no avião de pequeno de porte, modelo Caravan, que caiu próximo ao Aeroporto de Rio Branco, logo após a decolagem, morreram carbonizadas no local.
“Dez passageiros, sendo nove adultos e uma bebê, e dois tripulantes, piloto e copiloto, totalizando 12 pessoas, não resistiram ao grave acidente e morreram no local”, detalha nota do Governo.
O voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e tinha como destino o município de Envira, no Amazonas. Após o acidente, o Corpo de Bombeiros, que tem uma base no aeroporto, foi imediatamente acionada pelo Centro de Operações Aéreas (Ciopaer), além da guarnição do 3º Batalhão, do bairro Rui Lino, o mais próximo do aeroporto, “para reduzir os danos do acidente e tentar resgatar vítimas com vida”, detalha nota.
Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), viaturas da Polícia Militar e um helicóptero do Ciopaer também se deslocaram até o local para auxiliar nas ações de resgate.
“O que se sabe até o momento é que as vítimas morreram carbonizadas e as causas do acidente serão investigadas pelas agências competentes.”
O Governo do Acre reforça, na nota, que é solidário às famílias dos passageiros, do piloto e do copiloto.
“Diante da fatalidade, o governo do Estado do Acre manifesta solidariedade às famílias dos passageiros, do piloto e do copiloto que estavam a bordo da aeronave, e comunica que manterá toda a sua estrutura de segurança e saúde no local para garantir o resgate dos corpos e evitar novos desastres em decorrência das chamas que se alastraram rapidamente após o acidente.”
Nota do Cenipa
Investigadores do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII), localizado em Manaus (AM), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-MEE, neste domingo (29), em Rio Branco (AC).
“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”, detalha nota do Cenipa envida à Itatiaia.
O Cenipa espera concluir as investigações no menor prazo possível, mas não informou uma data.
“A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes.”