O translado dos corpos dos mineiros mortos na queda de avião no município de Barcelos, no Amazonas, deve acontecer na manhã desta segunda-feira (18). Ainda não há informações oficiais sobre a logística do envio das vítimas para Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Neste domingo (17) as vítimas foram levadas para o Instituto Médico Legal (IML) de Manaus, onde passam por procedimentos de reconhecimento e liberação para as famílias.
O avião caiu quando tentava se aproximar do aeroporto de Barcelos, uma cidade que fica 400 km da capital amazonense, no último sábado (16). O Governo do Amazonas informou que equipes da Polícia Civil do Corpo de Bombeiros e de investigadores da Força Aérea Brasileira trabalharam na operação de resgate dos corpos em Barcelos.
Leia também:
Esse acidente ocorreu durante o procedimento de pouso. Chovia muito na região no momento da queda da aeronave, contudo, mesmo com as condições climáticas e os problemas na tentativa de pouso, ainda não é possível determinar as causas do acidente.
O secretário de Segurança pública do Amazonas, coronel Vinícius Almeida, declarou que a confirmação oficial depende da perícia técnica, que deve ser concluída até o final desta manhã. A integridade dos corpos deve colaborar para a rapidez desse procedimento.
Passageiros
A lista de passageiros do
Nas redes sociais, a empresa lamentou a morte do proprietário e dos demais passageiros. São eles: Euri Paulo dos Santos, Fabio Campos Assis, Fabio Ribeiro, Guilherme Boaventura Rabelo, Hamilton Alves Reis, Heudes Freitas, Luiz Carlos Cavalcante Garcia, Marcos de Castro Zica, Renato Souza de Assis, Roland Montenegro Costa e Witter Ferreira de Faria. O piloto é identificado como Souza e o copiloto como Galvão.
Condições meteorológicas
O especialista em segurança de voo Roberto Peterka afirmou, em entrevista à CNN neste domingo (17), que as condições meteorológicas em Barcelos, no interior do Amazonas,
“Todas as possibilidades estão em aberto, porém, a meteorologia, as condições que estavam imperando ali no aeroporto, indicam que ele pousou com vento forte de cauda, ao invés de pousar contra o vento. Daí, não teve pista suficiente para parar e ultrapassou seus limites, colidindo com o morro”, disse Peterka.
Com informações da repórter Patrícia Marques