O empresário Paulo Cupertino, acusado de matar Rafael Miguel e os pais do ator, em 2019, foi condenado pela Justiça de São Paulo por uso de documento falso. A pena pelo crime foi de dois anos de prisão em regime aberto. A sentença é do juiz Rodrigo Cesar Muller Valente, da 2ª Vara Criminal de São Paulo, e foi proferida na segunda-feira (31).
A denúncia apontou que Cupertino adulterou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ao colocar a foto dele com os dados pessoas de outro motorista. O documento, conforme a acusação, foi usado para despistar a polícia quando ele era procurado pela Justiça.
Cupertino está preso desde maio de 2022. Ele é acusado de matar a tiros o ator Rafael, que tinha 22 anos, além de João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50 anos. A motivação, conforme o Mistério Público (MP), era o fato de ele não aceitar o namoro da filha, que tinha 18 anos à época, com o rapaz.
Ao ser interrogado pelo juiz, no processo sobre o uso de documento falso, o empresário negou ter falsificado o documento para se esconder. Além da pena, ele foi condenado a pagar 10 dias-multa.
