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Marília Mendonça: advogado afirma que Cenipa descartou falha humana em acidente

A cantora sertaneja morreu aos 26 anos, em Piedade de Caratinga, na Região do Rio Doce, em uma queda de avião

Além da artista, seu assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto e co-piloto também não sobreviveram

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) apresentou, nesta segunda (15), o laudo técnico do acidente que causou a morte de Marília Mendonça, que descarta falha humana ou da aeronave no incidente. A informação foi confirmada por Robson Cunha, advogado da família, em entrevista coletiva.

De acordo com o representante, um cabo de energia é considerado o principal motivo da queda da aeronave, por conta do posicionamento das torres de energia. Segundo o relatório, “ainda que esteja fora do perímetro de segurança do aeroporto, para evitar novos acidentes”.

O documento apresentado nesta segunda, em Brasília, mostra que a investigação apontou que os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram um obstáculo e que a altura do voo estava ‘dentro dos padrões’.

Ainda conforme o órgão, as decisões de Geraldo Martins de Medeiros Júnior, piloto de 56 aos que também morreu no acidente, na mudança de rota, não apresentaram erro.

Marília morreu no dia 5 de novembro de 2021 após queda de um avião de pequeno porte em uma cachoeira na Serra de Piedade de Caratinga, no região do Vale do Rio Doce. A aeronave levava a cantora, seu assessor, o tio que a acompanhava nos shows, além de piloto e co-piloto. Não houve sobreviventes.

Matéria em atualização.

Formado em Jornalismo pelo UniBH, em 2022, foi repórter de cidades na Itatiaia e atualmente é editor dos canais de YouTube da empresa.